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Executivo Terça-feira, 23 de Setembro de 2025, 13:06 - A | A

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Acordo Assinado

Mato Grosso do Sul investirá R$ 32 milhões em energia solar e inclusão social

Protocolo de Intenções entre Governo e Incra irá beneficiar comunidades rurais

Viviane Freitas
Capital News

O Governo de Mato Grosso do Sul firmou na última segunda-feira (22) um Protocolo de Intenções com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para a instalação de mil kits de energia fotovoltaica em unidades habitacionais rurais. O acordo, assinado pela Agência Estadual de Habitação (Agehab), também inclui a doação de área estadual para o Condomínio Quilombola Tia Eva, localizado em Campo Grande. O investimento estimado para o projeto é de R$ 32 milhões, com previsão de beneficiar cerca de 300 moradias.

A solenidade ocorreu na Assembleia Legislativa, com a presença de autoridades federais e estaduais, como a ministra Simone Tebet e a secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Fernanda Machiaveli Morão de Oliveira. Além da instalação das placas solares, o evento também resultou na concessão de títulos de domínio a famílias de Sidrolândia, Nioaque e Campo Grande, bem como contratos de concessão para agricultores de Dois Irmãos do Buriti. O lançamento do programa "Fomento Mulher" também foi destaque, promovendo autonomia financeira para as mulheres no campo.

Em seu discurso, o vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha, ressaltou que a assinatura do protocolo representa uma mudança significativa nas políticas públicas do estado. “Essa ação fortalece nosso compromisso com as comunidades quilombolas e assentados rurais. Vamos instalar energia solar em mil casas e garantir a doação de área para o Condomínio Quilombola Tia Eva. É um avanço histórico que promove inclusão social e sustentabilidade”, afirmou.

O diretor-presidente da Agehab, Ubiratan Rebouças Chaves, enfatizou a inovação da parceria, que promove o uso de energia limpa e reduz desigualdades no campo. A ministra Simone Tebet, por sua vez, destacou a importância da colaboração entre os governos federal, estadual e as comunidades. “Esse protocolo representa justiça social e é um exemplo de como o diálogo pode gerar um Brasil mais igualitário”, concluiu. O acordo terá validade de dois anos e não envolverá transferência direta de recursos, otimizando investimentos públicos e ampliando o impacto social do projeto.

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