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Polícia Segunda-feira, 21 de Junho de 2021, 09:19 - A | A

Segunda-feira, 21 de Junho de 2021, 09h:19 - A | A

Indiciado ou não?

Polícia Federal conclui inquérito sobre ‘atentado Fake’ de Loester Trutis

Relatório foi encaminhado para o Supremo Tribunal Federal e já está na mesa da ministra

Elaine Silva
Capital News

Reprodução/Facebook

Trutis

Deputado Federal Loester Trutis

 

Polícia Federal concluiu o caso sobre o atentado ao deputado federal Loester Carlos Gomes de Souza, conhecido como Trutis (PSL), no passado como forjado.

Todo o inquérito foi encaminhado para o Supremo Tribunal Federal (STF) e será analisado pela ministra Rose Weber, que decidirá pelo indiciamento ou não de Trutis.   

De acordo com a linha de investigação usado pela PF, o Deputado Federal, cometeu  quatro  crimes sendo eles: falsa comunicação de crime, porte ilegal de arma, disparo de arma de fogo e dano ao patrimônio privado.  A investigação não descobriu a motivação do crime.

Após a análise do STF, o relatório do inquérito deve ser encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que é quem terá a prerrogativa de denunciar ou não o deputado federal.

Divulgação

Deputado federal é alvo de pistoleiro em MS

Carro do deputado foi alvejado com mais de cinco disparos


Atentado
Em nota divulgada o Deputado federal Loester Trutis (PSL) afirmou em nota que teve o carro alvejado de balas em um atentado quando estava indo para Sidrolândia. “O Deputado Federal Loester Trutis e sua equipe sofreram um atentado enquanto estavam à caminho de Sidrolândia esta manhã. O carro em que estavam foi alvejado por, no mínimo, 5 disparos.

Em nota a Polícia Federal informou que vai investigar o caso. “A Policia Federal vem informar, em relação ao crime praticado contra o Deputado Federal Loester Gomes Gomes de Souza na data de hoje (16/02/2020), que tomou todas as medidas iniciais em relação ao caso e instaurou Inquérito Policial para efetivar as investigações. O parlamentar e seu motorista não foram atingidos pelos disparos e prestaram declarações buscando colaborar com o procedimento investigativo”, diz a nota da PF.

Carro do parlamentar foi periciado no pátio da Superintendência de PF, e diligências continuam sendo realizadas em busca dos autores. Loester ficará com escolta de policiais federais.

Operação Tracker
Polícia Federal deflagrou a Operação “TRACKER”, com a finalidade de investigar os fatos ocorridos em 16 de fevereiro de 2020, quando se noticiou um suposto atentado contra a vida de um Parlamentar Federal e de seu assessor.

O Loester foi detido por posse ilegal de armas de fogo, encontradas durante cumprimento de mandado, ele é um dos alvos da Operação. Em sua casa foram encontrados armas de uso restrito, que motivou a prisão em flagrante do deputado. Mas, durante a noite, ele foi liberado. Conforme uma publicação após a operação, Trutis relata que “o sistema é foda parceiro e assassinato de reputação é mais uma das sua especialidades Tentaram tirar a minha vida e agora o sistema tenta jogar a culpa em mim mesmo, inventam mentiras sistêmicas, e o plano é claro, eles têm o intuito de me impedir de tentar qualquer candidatura em 2022. Não importa a quantidade de coisas boas que eu faça, sempre serei tratado como vilão”, relata parte da publicação.

Em relação a sua prisão em flagrante e as armas encontradas em sua casa, o deputado Trutis afirma que todas estavam devidamente documentadas e que sua ida até a PF, era para prestar esclarecimentos. “Houve uma divergência que umas das armas é o que a grande população conhece como fuzil AR15 e dentro da legislação existem armas permitidas, restritas e proibidas. A Polícia Federal naquele momento identificou esse AR15 como arma proibida”, alega. Em seu post ele também publicou o despacho da PF e aproveitou para reclamar de uma "Mulher" eleita pela onda Bolsonaro, que seria a responsável pela denúncia contra ele.

 

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