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Polícia Segunda-feira, 27 de Junho de 2016, 15:06 - A | A

Segunda-feira, 27 de Junho de 2016, 15h:06 - A | A

Caso Raffat

Brasileiro suspeito de envolvimento na morte de Jorge Rafaat é liberado pela justiça paraguaia

Segundo a Polícia Nacional do Paraguai, os dois presos estavam no Golf branco que foi gravado pelas câmeras

Patrick Alif
Capital News

Léo Veras/Porã News

No dia da prisão o brasileiro negou envolvimento com o caso

No dia da prisão os dois homens negaram envolvimento com o caso

Dois suspeitos de participarem do ataque que resultou na morte do empresário Jorge Rafaat Toumani, no dia 15 de junho em Pedro Juan Caballero, foram liberados pelo Ministério Público Paraguaio depois de um suposto engano da Polícia Nacional Paraguaia. Os homens, um deles brasileiro, haviam sido presos na última sexta-feira (24).

De acordo com o site PorãNews, um brasileiro residente em Ponta Porã e um paraguaio foram apontados pela polícia como os responsáveis por deixarem o suspeito de ter assassinado Rafaat, em um hospital. A dupla estava em um veículo VW/Golf, de cor branca, com placas de Ponta Porã, que foi flagrado pelas câmeras de segurança do local.

O suspeito de disparar contra Rafaat teria sido ferido a tiros pelos guarda-costas de empresário enquanto manuseava a metralhadora antiaéreo calibre 50, usada para perfurar a blindagem do carro e teria sido deixado pelos dois comparsas em uma clínica da cidade de Pedro Juan Caballero. Ele foi transferido para um hospital da cidade de Fernando de La Mora, a 9 km de Assunção, onde permanece internado sob escolta de policiais paraguaios.

No dia da prisão, o brasileiro negou envolvimento com o caso e afirmou ter comprado o Golf há uma semana. Ele alegou ainda, que preparava a documentação para fazer a transferência de veículo quando foi preso.

Logo após a prisão executada por agentes da Divisão de Homicídios da Policia Nacional do Paraguai, o Ministério Publico do país vizinho alegou que o veículo utilizado para levar o suspeito à clínica na cidade de Pedro Juan Caballero seria um Fiat/Siena e não um Golf como apontado pelos investigadores. Os promotores de justiça Samuel Valdez e Camila Rojas afirmaram que a ação foi necessária em virtude do engano dos policiais.

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