V.L.F., 30 anos, foi preso nesta quarta-feira (22), acusado de matar André de Freitas Santos, 27 anos e ter tentado matar Paulo Sérgio de Oliveira Santos, 28 anos, em uma conveniência, no dia 17 de dezembro, na Rua Catiguá, no bairro Paulo Coelho Machado.
Os policiais civis da 5ª Delegacia de Polícia de Campo Grande esclareceram a autoria delitiva do homicídio e a tentativa de homicídio, fato gerador de comoção social, em razão do modo de execução. De acordo com as informações da polícia civil, a equipe de investigação angariou elementos de que o local dos fatos estava extremamente movimentado com pessoas sentadas às mesas e frequentando o estabelecimento comercial, quando um homem inicia uma breve verbalização e efetua disparos de arma de fogo contra André e contra o sobrevivente, Paulo Sérgio, que foi socorrido para a Santa Casa da Capital e devido ao atentado ficou paraplégico.
Diante dos cruzamentos de informações, oitivas de várias testemunhas e um minucioso trabalho de análise das imagens de câmeras de vigilância, associados a vídeos publicados em redes sociais, a Seção de Investigações Gerais (SIG), da 5ª DP chegou até a definição da autoria dos fatos, bem como as circunstâncias e a motivação dos crimes, oportunidade em que a autoridade policial representou ao Poder Judiciário pela decretação da prisão temporária do investigado.
Nesta quarta-feira (22) foi dado cumprimento ao mandado de prisão do investigado e apreendida a arma de fogo utilizada nos crimes. O investigado foi interrogado por cerca de duas horas e meia, tendo sido indiciamento por homicídio duplamente qualificado e tentativa de homicídio duplamente qualificado.
A investigação continua no intuito de coletar mais elementos probatórios, oitivas de outras testemunhas e a avaliação acerca da existência de mais crimes, contudo para a equipe da 5ª Delegacia de Polícia, não há dúvidas quanto ao executor das condutas que agiu impulsionado por ciúmes e pela raiva. O investigado foi encaminhado para a carceragem da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC) e posteriormente ao Poder Judiciário, permanecendo a disposição da justiça.