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Justiça Quarta-feira, 19 de Julho de 2023, 08:31 - A | A

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Justiça

Julgamento de Jamilzinho deve acabar hoje em Campo Grande

Matheus Coutinho foi assassinado dia 9 de abril de 2019

Elaine Oliveira
Capital News

A. Ramos/Capital News

 Julgamento de Jamil Name Filho, conhecido como Jamilzinho

Julgamento de Jamil Name Filho, conhecido como Jamilzinho

O julgamento de Jamil Name Filho, conhecido como "Jamilzinho", Marcelo Rios e Vladenilson Olmedo, conhecido como ‘Vlad’ pelo assassinato de Matheus Coutinho deve terminar nesta quarta-feira (19).

Matheus Coutinho foi assassinado com sete tiros de fuzil em frente a sua casa, quando manobrava a camionete de seu pai. O alvo no dia 9 de abril de 2019 era o pai do estudante, Paulo Xavier, conhecido como 'PX'.

Ontem (18) o policial civil Mário Cesar Velasques teve depoimento mais curto do julgamento até o momento, com duração de 10 minutos. A defesa de Name e o promotor do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), Gerson Araújo também foram ouvidos nesta terça-feira. O delegado também fez parte da Força-Tarefa nas investigações da Operação Omertà, assim como a delegada Daniela Kades e Tiago Macedo, além de Carlos Delano.

Hoje, após as testemunhas e réus serem ouvidos, começa os debates entre acusação e defesa. Após os debates tem-se a réplica. Os jurados, entre eles cinco homens e duas mulheres, vão para uma sala secreta, respondem ao questionário de sim ou não. Após a votação, o juiz Aluízio Pereira dos Santos comunica a sentença.

A. Ramos/Capital News

 Julgamento de Jamil Name Filho, conhecido como Jamilzinho

Julgamento de Jamil Name Filho, conhecido como Jamilzinho

Omertá

Inicialmente, a operação foi deflagrada para cumprimento de 13 mandados de prisão preventiva, dez de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, todos em Campo Grande. O foco é uma organização criminosa atuante na prática dos crimes de homicídio, milícia armada, corrupção ativa e passiva, dentre outros.

Na terceira fase da operação também foi preso em Campo Grande o delegado Obara, acusado de receber R$ 100 mil em propina. Além da Capital, os policiais também estiveram na cidade de Ponta Porã. Conforme a investigação, o alvo era o empresário Fahd Jamil Georges, vulgo “Fuad". Conhecido como “padrinho da fronteira”, Fahd Jamil é ligado ao empresário campo-grandense Jamil Name Filho, que está preso desde o início do ano de 2020 acusado de comandar um grupo de extermínio na Capital.

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