Paradoxo que permeia a humanidade e, por consequência, o processo evolutivo do homem é a relação dialética entre a teoria e a prática.
A história demonstra que o homem sempre buscou o conhecimento como forma de desenvolver-se mesmo porque no universo nada é estático, ou seja, tudo está em constante evolução.
Entretanto, sendo o homem um ser gregário, a busca pelo conhecimento não pode ser vista apenas como uma ação solitária, mas solidária e colaborativa à semelhança de um solo numa orquestra.
Porque, inseridos na sociedade, todos os homens estão no e com o mundo. Assim, a busca pelo conhecimento não pode se desvincular da consciência crítica e moral de problemas que transcendam a individualidade. Isso porque o pressuposto do binômio individualidade/comunidade é a construção social do conhecimento.
Num processo de reflexão crítica é lícito afirmar que todos os homens concorrem para o progresso do planeta, sobretudo, quando teoria e prática se unem na realidade do cotidiano.
A partir da premissa de que quem olha para fora sonha, mas quem olha para dentro desperta denota-se a necessidade de que, por meio da reforma íntima, quando nos colocamos frente a frente com a expressão socrática “conhece-te a si mesmo”, inicie-se um processo de autoconhecimento para que com o aprimoramento intelectual e moralmente o indivíduo, por meio de atos e atitudes, transforme o seu eu e o seu entorno.
Quando isso acontece o verbalismo do “faça o que eu mando mas não faço o que eu faço” deixa de existir e prevalece a ação transformadora do bem, porque a relação entre a teoria e a prática propicia o ambiente necessário para que o amor fraternal, que emana da causa primária de todas as coisas, a qual chamamos de Deus, seja praticado por todos em prol da construção de uma sociedade mais justa e perfeita.
É de se compreender que o aperfeiçoamento individual e coletivo da humanidade trará uma atmosfera mais espiritualizada ao planeta que, cada vez mais, está envolvido num constante processo de evolução.
Nesse passo, sejamos a mudança que queremos ver!
*Paulo Eduardo de Barros Fonseca
Vice-presidente do Conselho Curador da Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
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