Embora não tenha grandes pretensões, o filme ‘Oito mulheres e um segredo’, dirigido por Gary Ross, estimula algumas reflexões. O enredo gira em torno do roubo de um colar de US$ 150 milhões que uma estrela vai utilizar no tradicional baile Met Gala, em Nova York.
Unesp

Oscar D'Ambrosio
Uma equipe só de mulheres comanda a ação. É na soma de qualidade das integrantes que está o charme do filme. Cada uma revela uma especialidade, indo desde a invasão de redes de computadores à coordenação apurada do tempo para que toda a operação funcione com perfeição.
O filme traz alguns pontos importantes para pensar como uma equipe deve funcionar em harmonia. Confiança entre as integrantes é essencial. Além disso, se cada uma tem uma função determinada a desempenhar, o conjunto só funciona no momento em que existe uma liderança adequada para coordenar o esperado e improvisar no inesperado.
Talvez o maior segredo do filme esteja justamente na maneira como se dá essa sintonia. Desde a estilista decadente à ladra de mãos ágeis, existe um constante jogo em que as estratégias envolvem muito mais a inteligência do que a força. Essa vitória do intelecto e da capacidade de planejamento sobre as forças oficias das instituições de segurança e seguradoras, cria a esperança de que a inteligência pode vencer os sistemas.
*Oscar D'Ambrosio
Mestre em Artes Visuais e doutor em Educação, Arte e História da Cultura, é Gerente de Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
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