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Nacional Sexta-feira, 19 de Junho de 2015, 15:36 - A | A

Sexta-feira, 19 de Junho de 2015, 15h:36 - A | A

Lava Jato

Odebrecht e Andrade Gutierrez lideravam cartel de empreiteiras, dizem PF e MPF

As duas empreiteiras, no entanto, diferentemente das demais investigadas, usavam um esquema “mais sofisticado” de pagamento de propina a agentes públicos e políticos por meio de contas no exterior

Agência Brasil

As investigações que resultaram na 14ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta-feira (19) pela Polícia Federal, revelam que as empresas Norberto Odebrecht e Andrade Gutierrez lideravam o cartel de empreiteiras que superfaturavam contratos da Petrobras.


De acordo com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, as duas empreiteiras, no entanto, diferentemente das demais investigadas, usavam um esquema “mais sofisticado” de pagamento de propina a agentes públicos e políticos por meio de contas no exterior, o que exigiu maior aprofundamento das investigações, antes do pedido de prisão dos diretores das empresas.

De acordo com o procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, três colaboradores – entre eles, os ex-diretores da Petrobras, presos em fases anteriores da Lava Jato, Paulo Roberto Costa e Pedro Barusco – disseram que receberam propina da Odebrecht no exterior, por meio de empresas offshore. Esses pagamentos, segundo Lima, foram identificados pela PF e pelo MPF após colaboração com autoridades estrangeiras.


“Observou-se que, nas empreiteiras que foram denunciadas até aqui, o contato era diretamente com o [doleiro] Alberto Youssef e as empresas dele, em um esquema relativamente simples e fácil de comprovar. Entretanto, o esquema de lavagem que deparamos agora é de depósito no exterior”, explicou Lima.


“Uma série de colaboradores nos indicaram os caminhos dos valores no exterior e isso reforçou, neste momento, a necessidade do pedido da prisão dos executivos dessas empresas”, acrescentou o procurador. “Esses colaboradores indicam que essas empresas fizeram pagamentos no exterior, então identificamos as empresas offshore que intermediaram os pagamentos. Quando temos três colaboras, o nível de confirmação aumenta consideravelmente”, completou.


Além do esquema de fraudes na Petrobras, as investigações que resultaram na deflagração da operação Erga Omnes identificaram que a Odebrecht também pode ter fraudado contratos para as obras da usina nuclear Angra 3, no Rio de Janeiro.


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