Na reunião, os produtores apresentaram ao presidente uma lista de reivindicações do setor, como a abertura de uma linha de crédito especial de R$ 500 milhões por ano; criação de cursos de agroecologia nas universidades federais; e cursos profissionalizantes na rede de escolas técnicas.
Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Produtores Orgânicos do Distrito Federal, Ricardo Rodrigues, Lula informou que pretende anunciar nos próximos dias uma série de medidas para a agricultura familiar que beneficiariam as 19 mil propriedades rurais em que se produzem alimentos orgânicos certificados no Brasil.
Rodrigues disse que Lula elogiou o trabalho dos produtores de alimentos orgânicos e afirmou que esse trabalho "é um diferencial importante" nas negociações e vendas de produtos agrícolas brasileiros para Estados Unidos e países da Europa. "Sou o primeiro presidente orgânico da história", brincou Lula.
Ele contou também que o presidente disse que, na residência oficial do Palácio da Alvorada, cria galinhas caipiras, que ficam soltas no quintal e se alimentam de grama. O segmento de produtos orgânicos, no Brasil, segundo o secretário de Inclusão Social do Ministério de Ciência e Tecnologia, Joe Valle, movimenta US$ 500 milhões por ano. Ele comentou que o mercado mundial de orgânicos, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), movimenta US$ 60 bilhões por ano.(Folha)
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