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Internacional Domingo, 22 de Junho de 2025, 18:31 - A | A

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Internacional

Guterres alerta sobre ciclo de represália após EUA bombardearem o Irã

“Não podemos perder a esperança de alcançar a paz”, disse o secretário

Agência Brasil
Daniella Almeida

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse neste domingo (22) que o bombardeio às instalações nucleares iranianas por parte dos Estados Unidos é uma mudança perigosa em uma região que já está em crise. Guterres abriu a reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU, convocada para a tarde de hoje. A reunião terminou sem que nenhuma resolução fosse aprovada.

“A população da região não aguenta outro ciclo de destruição, mas, agora, corremos o risco de cair em um ciclo de represálias e mais de represálias. E, para evitá-las, temos que apostar na diplomacia, proteger os civis e garantir uma navegação segura”, defendeu o secretário-geral.

Não proliferação de armas nucleares

António Guterres declarou ainda que é necessária uma solução confiável, ampla e verificável que restaure a confiança mundial, em relação à não proliferação de armas nucleares. Segundo ele, os inspetores da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), da ONU, devem ter pleno acesso às instalações nucleares do Irã. “O tratado de não proliferação [nuclear] é pedra angular da paz e da segurança internacional. O Irã deve acatá-lo plenamente.”

O secretário-geral destacou que desde o início da crise tem condenado, em reiteradas ocasiões, qualquer escala militar no Oriente Médio. E lembrou que há dois dias fez um chamado direto na mesma sala do Conselho de Segurança das Nações Unidas para que dessem uma oportunidade à paz. Mas o que ocorreu foi justamente o contrário. “Temos que trabalhar de maneira imediata e decisiva para frear os enfrentamentos e voltar às negociações com seriedade e com constância sobre o programa nuclear iraniano.”

Paz mundial

O secretário-geral da ONU reafirmou que as Nações Unidas estão dispostas a apoiar qualquer esforço para conseguir uma resolução pacífica, porém a paz não pode ser imposta e, sim, escolhida.

“Estamos em frente a uma decisão muito clara. Um caminho nos conduz a mais guerra, mais sofrimento humano e danos muito graves à ordem internacional. E outro caminho nos conduz a uma distensão, diplomacia, diálogo. Sabemos qual é o caminho correto", disse.

O secretário-geral pediu a todos os membros do Conselho de Segurança que ajam com sensatez e urgência. “Não podemos perder a esperança de alcançar a paz.”

Disponível em: agenciabrasil.ebc.com.br


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