Há 10 anos atrás, em março de 2003, começava a Guerra do Iraque. Na época, o presidente dos Estados Unidos George W. Bush deu início ao conflito alegando que o país asiático possuía armas nucleares. No entanto, a justificativa nunca foi aceita pela Organização das Nações Unidas (ONU). Como resultado, em dez anos de conflito, pelo menos 174 mil pessoas morrem. Desse total, entre 112 mil e 122 mil eram civis.
Esse dado foi divulgado pelo Iraq Body Count (IBC), conforme informou a Agência Brasil. O IBC é formado por voluntários do Reino Unido e dos Estados Unidos, que registram as mortes violentas de civis que resultaram da intervenção militar em 2003.
Tropas militares, comandadas pelos norte-americanos, invadiram o país, que era governado por Saddam Hussein em março de 2003. Os Estados Unidos anunciaram a retirada dos soldados do território iraquiano em 2011.
Outra justificativa de Bush, para a tomada do Iraque, era a captura de Saddam. O ditador acumulava a função de primeiro-ministro e era tido como inimigo dos Estados Unidos. Ele foi preso e executado em 2006, cumprindo a sentença do tribunal interino do país.
Entretanto, mesmo depois da morte de Saddam, a instabilidade política no Iraque permaneceu, com frequentes explosões de carros-bomba e conflitos de etnias – o confronto mais marcante é entre a maioria árabe e a minoria curda.
De acordo com organizações não governamentais, grande parte dos 27,7 milhões de habitantes do Iraque depende da doação de cestas básicas, que são distribuídas por várias entidades e também pelo governo.
A guerra ainda fez com que, pelo menos, 500 mil refugiados deixassem o país.
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