O paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, condenado à morte na Indonésia por tráfico internacional de drogas, foi notificado pelo governo do país neste sábado (25) sobre sua execução por fuzilamento. A execução pode ocorrer a partir de 72 horas da comunicação oficial.
Desta forma, as penas poderão ser cumpridas a partir da tarde de terça-feira (horário local). O paranaense, de 42 anos, foi preso em julho de 2004 após tentar entrar na Indonésia com 6kg de cocaína escondidos em pranchas de surfe. Em 2005 ele foi condenado à pena de morte.
A família de Rodrigo apresentou vários laudos médicos às autoridades indonésias que comprovariam que ele sofre de esquizofrenia na tentativa de reverter a pena de morte. Uma equipe médica reavaliou o brasileiro na prisão em março à pedido da Procuradoria Geral indonésia, entretanto, o resultado deste laudo não foi divulgado.
Outros dez condenados estão no corredor da morte, incluindo cidadãos de Austrália, França e Nigéria. Apenas um é indonésio. As autoridades do país ainda não divulgaram quais serão executados.
Representantes das embaixadas que representam os estrangeiros foram informados das execuções em reunião com autoridades da Procuradoria Geral em Cilacap, a 400 km de Jacarta, neste sábado (25).
Mais de 130 presos estão no corredor da morte, 57 por tráfico de drogas, segundo a agência Associated Press.
O Ministério das Relações Exteriores também afirmou que os diplomatas brasileiros em Jacarta continuarão prestando a assistência consular cabível "enquanto for possível", defendendo os interesses do brasileiro. O Itamaraty, contudo, diz respeitar a soberania da Indonésia e reconhece a gravidade do crime cometido por Gularte.
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