O Brasil conquistou a sua segunda medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris e ela veio com a atleta que agora é a maior vencedora do esporte olímpico do país. Rebeca Andrade superou a multicampeã Simone Biles, dos Estados Unidos, na final do solo e sobe ao lugar mais alto do pódio. A também americana Jordan Chiles ficou com o bronze.
Na sua apresentação, Rebeca teve nota 14.166 na sua exibição, enquanto Biles alcançou 14.133, sofrendo duas penalidades por pisar fora do tablado de competição. Mesmo assim, conseguiu a medalha de prata. O pódio foi completado por Chiles, com 13.766.
A brasileira foi a segunda a se apresentar, ao som de uma combinação das músicas "End of Time", de Beyonce, e "Movimento da Sanfoninha", de Anitta. Ela recebeu 8.266 pela execução da série e mais 5.900 da nota de dificuldade das acrobacias. A comissão técnica pediu revisão desta última nota, sem sucesso. A pontuação total (14.166) de Rebeca foi melhor que as do individual geral (14.033) e da classificatória (13.900), mas inferior ao que atingiu na disputa por equipes (14.200).
As atenções, então, voltaram-se para Biles. Ela realizou a série mais complexa da final, com 6.900 de nota de dificuldade. No entanto, em duas acrobacias, pisou com os dois pés fora do tablado, o que diminuiu a nota de execução (7.833) e causou uma penalidade de 0.6. Rebeca ainda teve de aguardar as apresentações da romena Sabrina Maneca-Voinea e de Jordan Chiles para comemorar, emocionada, a vitória no solo.
Este foi o primeiro ouro de Rebeca em Paris. Ela já havia conquistado a prata no individual geral e no salto, além do bronze por equipes. Das finais que disputou, a brasileira não foi ao pódio somente na trave, ficando na quarta posição.