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Esporte Sexta-feira, 01 de Novembro de 2013, 10:04 - A | A

Sexta-feira, 01 de Novembro de 2013, 10h:04 - A | A

Cronista esportivo vê rivalidade e lamenta decisão antecipada entre Operário e Ubiratan

Ramão Cabreira - Capital News (www.capitalnews.com.br)

É o clássico que resgata as lembranças do bom futebol de Mato Grosso do Sul”. É assim que o douradense José Antonio Coca, vice-presidente da Associação de Cronistas Esportivos do Estado (Acems), define o confronto decisivo entre Ubiratan e Operário que acontece na tarde do próximo domingo, no Douradão, válido pela última rodada da segunda fase de grupos da Série B do Campeonato Estadual.

O clube douradense está com 100% de aproveitamento e nove pontos somados no Grupo D, por isso, pode perder por até dois gols de diferença, que mesmo assim estará classificado para a final da Segundona e garantido na Série A do ano que vem. O Operário, com seis pontos, só avança à decisão se vencer por três gols de diferença.

Em entrevista ao site Gazeta MS, Coca lamenta as circunstâncias, lembrando que esse encontro teria ainda mais notoriedade, caso fosse uma final. “Será um excelente jogo; pena que não é uma decisão de título como muitos torcedores sul-mato-grossenses gostariam, todavia, o duelo traz de volta o clássico entre dois dos principais clubes do Estado, mas infelizmente apenas um deles vai se classificar. Isso faz parte do jogo e a tabela foi definida e aceita por todas as entidades participantes.

Vale lembrar que do outro lado, na chave E e já classificado para a final, está o Costa Rica, time de tradição que já foi campeão da primeira divisão, sendo merecedor de sua condição de finalista”, explicou.

O vice-presidente da Acems aponta o Ubiratan como ligeiro favorito para ficar com a vaga no domingo. “O Leão está, neste momento, um passo à frente do galo da capital, principalmente na questão estrutural. Fora dos gramados, está com as contas em dia e pode oferecer melhores condições para seus atletas.

Dentro de campo, ambos vêm muito fortes. Tenho conversado com jogadores do Ubiratan e em hipótese alguma eles cogitam a possibilidade de derrota. Querem a vitória para sair com a melhor campanha da segunda fase, conquistando assim o direito de disputar o título em casa”, disse.

Do outro lado, mesmo que a final não venha, o Operário vai tentar ficar pelo menos entre os três primeiros colocados da classificação geral, para que, caso haja alguma desistência na Série A, possa entrar como substituto e jogar a elite sul-mato-grossense. “Essa é a realidade do nosso futebol. O Operário querr a todo custo vencer para que, na pior das hipóteses, fique ao menos em terceiro na soma geral, e quem sabe assim assuma a vaga de algum desistente, pois tenho informações de que os times estão com grandes dificuldades para conseguir patrocínio”, completou Coca

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Foto: A. Ramos/Arquivo Capital News

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