Em quase 60 anos, mais de 150 escuderias já passaram pela F-1, a maioria sem muito o que comemorar. Na lista desta quinta, conheça cinco pilotos consagrados que falharam em repetir o mesmo sucesso como chefes de equipe.
5. Dan Gurney
Considerado um dos maiores nomes da Fórmula 1 na década de 60, Dan Gurney era um piloto que tinha tudo para disputar títulos, mas jogou boa parte da carreira fora ao apostar no projeto de uma equipe própria. No comando da Anglo American Racers, o americano chegou a conquistar um surpreendente triunfo no GP da Bélgica de 1967, mas abandonou 20 das 27 provas que disputou com o próprio carro. Quando desistiu da aventura, no fim de 1968, já contava 37 anos de idade e jamais voltou a lutar por vitórias na F-1.
4. Chris Amon
O "piloto mais azarado da história" tentou a sorte como chefe de equipe em 1974. Acumulando os cargos de dono e piloto da Chris Amon Racing, o neozelandês amargou um retumbante fracasso. Considerado inseguro até para os padrões da época, o carro precisou ser redesenhado várias vezes e só apareceu em três corridas, sendo que apenas no GP de Mônaco obteve posição de largada. Para Amon, restou o arrependimento de ter recusado um lugar na Brabham para embarcar na empreitada da equipe própria.
3. John Surtees
Único piloto a se sagrar campeão mundial em duas e quatro rodas, o inglês John Surtees não mostrou a mesma versatilidade como chefe de equipe. Entre 1970 e 1978, a Surtees Racing Organisation disputou 119 corridas e nunca conseguiu vencer, embora tenha contado com os serviços de pilotos como James Hunt e José Carlos Pace. O melhor resultado veio no GP da Itália de 1972, quando o inglês Mike Hailwood terminou em segundo. Sem dinheiro, Surtees fechou a equipe no fim de 1978.
2. Emerson Fittipaldi
A Copersucar-Fittipaldi Automotive iniciou a temporada de 1976 prometendo grandes sucessos. Na liderança da escuderia estava o bicampeão Emerson Fittipaldi, enquanto o irmão Wilsinho era o chefe de equipe. Infelizmente, o potencial da Fittipaldi nunca foi atingido. Entre 1975 e 1982, foram 119 corridas e um segundo lugar no GP Brasil de 1978 como melhor resultado. Depois de anos de decepções, a Fittipaldi fechou as portas no fim de 1982, prejudicada pela falta de patrocinadores.
1. Alain Prost
Quando o tetracampeão Alain Prost comprou a Ligier e deu início à Prost Grand Prix, a promessa era de lutar pelo título em pouco tempo. Logo no ano de estréia, a equipe conseguiu um segundo lugar no GP da Espanha e dava mostras de ter um enorme potencial. Entretanto, o começo animador logo se transformou numa seqüência de desilusões. Depois de somar 21 pontos em 1997, a Prost acumulou apenas 14 entre 1998 e 2001. Durante a pré-temporada de 2002, a Prost perdeu o principal patrocinador e foi obrigada a deixar a Fórmula 1.