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Esporte Sexta-feira, 20 de Março de 2020, 09:59 - A | A

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Coronavírus

CBV finaliza Superliga Feminina por falta de datas

Competição estava suspensa, mas reunião entre clubes e entidade decidiu pelo fim

Rogério Vidmantas
Capital News

William Lucas/Inovafoto/CBV

Vôlei Feminino

CBV e clubes optaram por encerrar a competição por falta de datas posteriores

 

A pandemia de coronavírus continua a suspender competições em diversos esportes em todo o mundo e no Brasil não é diferente. A Confederação Brasileira de Voleibol foi mais além e decretou finalizar a Superliga Feminina em suas duas divisões. Neste caso não há campeão e a classificação final respeita a de momento.

 

A decisão foi tomada em reunião nesta quinta-feira (19) por teleconferência com representantes dos participantes e das atletas. Seis clubes e a Comissão de Atletas votaram pelo fim do campeonato, contra dois votos contrários. 

 

Após o fim da reunião, a temporada 2019/2020 termina desta forma: Dentil/Praia Clube (MG), Sesc RJ, Itambé/Minas (MG), Sesi Vôlei Bauru (SP), Osasco Audax São Cristóvão Saúde (SP), São Paulo/Barueri (SP), Fluminense (RJ), Curitiba (PR), Pinheiros (SP), Flamengo (RJ), Valinhos Vôlei (SP) e São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP).

 

A CBV, que conta com um comitê de crise composto por área técnica, médica e jurídica, entre outros, apresentou a proposta pela conclusão do campeonato, já que a preocupação da entidade com a saúde está acima de qualquer outra questão. Após a decisão, então, a entidade recomendou que todos os clubes liberem suas atletas de treinamento e que as mesmas permaneçam em casa, seguindo as recomendações das autoridades da saúde.

 

“Mais uma vez colocamos nossa opinião, pelo fim do campeonato visando o bem de todos os envolvidos, e demos direto de voto aos clubes. A maioria demonstrou pensar como a CBV e está decretado o fim desta temporada. Em relação a decisão pelo ranking e pelas estrangeiras, houve um equilíbrio maior na votação, mas também está tudo definido. Sentimos muito por ver a Superliga Banco do Brasil terminar dessa forma, mas sabemos que é absolutamente necessário”, declarou o Superintendente de Competições Quadra da CBV, Renato D´Avila.

 

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