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Economia Quinta-feira, 05 de Dezembro de 2024, 14:04 - A | A

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Economia

Mato Grosso do Sul registra 10.444 novas empresas em 2024, superando total do ano passado

Setor de serviços lidera registros e Campo Grande concentra mais da metade das aberturas no estado

Vivianne Nunes
Capital News

A Junta Comercial de Mato Grosso do Sul (Jucems) contabilizou 918 novas empresas em novembro, elevando o total de aberturas em 2024 para 10.444. O número já supera o registrado em todo o ano passado, que foi de 10.117, e ainda pode crescer com os dados de dezembro.

O setor de serviços continua dominando as aberturas, com 647 registros em novembro, seguido pelo comércio (240) e pela indústria (31). Em comparação com o mesmo mês de 2023, que teve 816 registros, o aumento foi de 12,5%. Quando comparado a outubro deste ano (912 registros), houve um leve crescimento de 0,65%.

Crescimento acumulado e liderança do setor de serviços

No acumulado do ano, o setor de serviços responde por 7.413 novas empresas, seguido pelo comércio com 2.629 e pela indústria com 402. As atividades com maior número de registros em novembro foram holdings de instituições não financeiras (40), atividades médicas ambulatoriais restritas a consultas (33) e serviços combinados de escritório e apoio administrativo (27).

Distribuição geográfica

Campo Grande lidera as aberturas no estado, concentrando 53,35% do total, com 5.572 novas empresas em 2024. Dourados aparece em segundo lugar, com 1.203 registros (11,52%), seguido por Três Lagoas (514), Ponta Porã (268) e Naviraí (251).

A tabela abaixo resume a distribuição:

Município Total %
Campo Grande 5.572 53,35%
Dourados 1.203 11,52%
Três Lagoas 514 4,92%
Ponta Porã 268 2,57%
Naviraí 251 2,40%
Chapadão do Sul 244 2,34%
Corumbá 182 1,74%
Ribas do Rio Pardo 142 1,36%
Maracaju 186 1,78%
Demais Municípios 1.882 18,02%
Total Geral 10.444 100.00%

Perspectivas econômicas

O aumento no número de novas empresas reforça o dinamismo econômico de Mato Grosso do Sul, com o setor de serviços desempenhando papel crucial. Segundo especialistas, o crescimento das holdings, serviços administrativos e atividades médicas reflete uma economia mais diversificada e preparada para atender às demandas da população e do mercado.

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