Divulgação/FIEMS

A fábrica de Celulose da Suzano tem “Participação de 33% desse mercado global”, destaca CEO Beto Abreu
A fábrica de celulose da Suzano se consolidou como líder do setor de papel e celulose no anuário Valor 1000, ao registrar vendas líquidas de R$ 47,4 bilhões em 2024. O valor equivale a quase toda a soma das vendas das outras nove principais empresas do setor, que juntas alcançaram R$ 50,8 bilhões.
Para o CEO Beto Abreu, no comando desde julho de 2024, o resultado confirma a força da companhia, maior produtora de celulose do mundo e referência global em produtos desenvolvidos a partir do eucalipto. “Temos participação de 33% desse mercado global”, destaca.
Com 101 anos de história, a Suzano mantém trajetória de eficiência operacional, crescimento e consolidação de mercado, com foco na fibra curta, oriunda de eucalipto plantado, sem uso de florestas nativas.
Abreu atribui o desempenho ao modelo de gestão baseado em estratégia clara, diversidade de equipe e disciplina na execução dos planos. Ele ainda ressalta o rigor na alocação de capital e na análise de preços, tarifas e câmbio. “Estamos sempre alertas para nos anteciparmos aos problemas e não sermos pegos de surpresa. Para isso, é preciso uma certa dose de paranoia e não achar que tudo está tão certo quanto se espera”, afirma.
Nova fábrica em Mato Grosso do Sul e impulsionam vendas e lucros
A Suzano registrou um novo recorde de receita líquida no primeiro trimestre de 2025, alcançando R$ 11,6 bilhões em vendas, uma alta de 22% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi puxado pelo câmbio favorável às exportações, pela operação da nova fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo e pela recente aquisição de unidades nos Estados Unidos.