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Cultura e Entretenimento Sábado, 28 de Março de 2009, 09:02 - A | A

Sábado, 28 de Março de 2009, 09h:02 - A | A

Sábado e Domingo: Semana do Teatro 2009 termina neste fim de semana

Da Redação

Em homenagem ao Dia do Teatro, comemorado no dia 27 de março, a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) promove a Semana do Teatro - 2009, que encerra no domingo (29). Numa programação especial, foram apresentados 13 espetáculos teatrais infantis e adultos, no Teatro Aracy Balabanian do Centro Cultural José Octávio Guizzo.

"A melhor forma de comemorar o Dia Internacional do Teatro é vendo teatro. Por isso elaboramos uma programação que facilita o acesso a essa forma de arte tão encantadora que é o teatro”, afirmou Américo Calheiros, presidente da FCMS.

O valor do ingresso é R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada) para estudantes, doadores de sangue, idosos (acima de 60 anos) e professores, todos com a apresentação da carteirinha. Acompanhe a programação:

Sábado (28)

15 horas – Pluft, o fantasminha – Grupo Teatral Ispia Nóis (Campo Grande)

Sinopse: Pluft é um fantasminha medroso, que até então não acreditava que existia gente, até que em um certo dia se depara com uma situação única em sua vida, o encontro com uma menina. A história inicia com o seqüestro da menina Maribel pelo capitão perna-de-pau. No entanto, mais do que a mera solução para o crime, ao encontrar Maribel, Pluft descobre a sua própria identidade, e também a descoberta do outro, do ser humano!

20h30 – As criadas – Grupo Identidade (Três Lagoas)

Sinopse: O espetáculo aborda as relações dominadores/dominados, concretizando os pólos da contradição entre senhor e servo, ao nível criada/senhora, o que implica a opção pela atipicidade. Duas irmãs, criadas pela mesma senhora, odeiam a patroa. Odeiam nela as suas situações de servas, amando os seus mitos. O ódio das criadas, sublimado pelo desespero, concentra-se num único objetivo: a destruição moral e/ou física da senhora. As situações da peça são sempre marcadas pelo espectro do irremediável. A peça de Genet surge como um tipo de teatro perigoso, e pode ser um convite ao delírio. A transposição, no palco, do feminino para o masculino acentua um espelho de identidades infinitas.

Domingo (29)

15 horas – Sob controle - Grupo Flor e Espinho (Campo Grande)

Sinopse: O trabalho ressalta a inocência e ingenuidade de dois palhaços que, sem grande virtuosismo, transformam a mais simples tarefa numa grande confusão. A dupla discute, compete e se ajuda numa relação de cumplicidade. Sem qualquer palavra o grupo aposta no riso provocado pelas ações corporais dos palhaços.

20h30 – A Cabeleireira – Grupo Hendÿ (Dourados)

Sinopse: Na representação solo, a personagem, em comunhão com o público, compartilha uma trajetória de vida, vivificando, por meio do jogo, o atendimento à uma cliente imaginária. A Cabeleireira é capaz de gerar afinidade e empatia entre as mulheres, pela universalidade dos temas que carrega, promovendo uma espécie de catarse dos sentimentos de terror gerados na alma feminina pela repressão sofrida da sociedade contemporânea, impregnada por valores machistas. O que diferencia a personagem das demais mulheres, é o fato de não ter suportado este papel, surpreendendo a si mesma.

O Teatro Aracy Balabanian fica na rua 26 de agosto, 453. Mais informações pelo 3317-1792. (Com assessoria)
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