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Cultura e Entretenimento Quarta-feira, 10 de Dezembro de 2008, 17:55 - A | A

Quarta-feira, 10 de Dezembro de 2008, 17h:55 - A | A

Filho dos Livres encerra Som da Concha 2008

Da Redação

No próximo domingo (14), o projeto Som da Concha traz o duo Filho dos Livres e a banda Barulho Zen. O projeto é uma parceria da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), da Anhanguera/Uniderp e da Fundação Manoel de Barros. Trata-se de um programa de televisão gravado ao vivo, quinzenalmente aos domingos na Concha Acústica, unidade da FCMS localizada no Parque das Nações Indígenas, próxima ao Museu de Arte Contemporânea. O programa é exibido pela TV Pantanal Uniderp no canal 14 da Net. As apresentações acontecem a partir das 17h30min e a entrada é gratuita.

Durante este ano, cerca de 11 mil pessoas estiveram presentes nos shows do Som da Concha. As apresentações serão retomadas em janeiro de 2009. Recorde de público do projeto em sua primeira edição, o duo Filho dos Livres composto por Guga Borba e Guilherme Cruz apresentará o show República dos Livres Pensamentos que vem conquistando cada vez mais o público sul-mato-grossense, com o seu repertório especificamente composto por músicas próprias e de artistas do Estado. Nesse show eles serão acompanhados pelos músicos Sandro Moreno na bateria e Alex Mesquita no contrabaixo.

Filho dos Livres

Na noite de 14 de outubro de 2003, Campo Grande recebia Zeca Baleiro e, nessa mesma ocasião, tinha início parte do futuro musical de Mato Grosso do Sul. Era a estréia de Guga Borba e Guilherme Cruz, músicos já então conhecidos do cenário musical do Estado, como Filho dos Livres. A responsabilidade de fazer um show de estréia com um nome tão importante da música brasileira coincidiu com outro desafio assumido pelos músicos e compositores, quando da criação do nome do duo: ser fiel à necessidade de realizar um trabalho de acordo com suas exigências quanto à qualidade e sobretudo liberto de rótulos, com o único compromisso de ser verdadeiro e livre.

Com dois CDs que tiveram suas primeiras prensagens esgotadas, o duo Filho dos Livres faz parte daquela classe de artistas em que a popularidade anda de mãos dadas com a qualidade e com o sucesso. Amigos e parceiros musicais de longa data, Guga Borba (violão, viola e voz) e Guilherme Cruz (guitarras, viola, violão de 12 e voz), realizam o sonho de fazer música livre, com sonoridades e letras próprias.

O primeiro trabalho de Guga e Guilherme, Tradições distorcidas, inaugurou uma nova fase na música contemporânea sul-mato-grossense: sonoridades novas, jovens, mas em estreita comunicação com aquelas que formaram a identidade musical do Estado. Logo as músicas do duo já estavam entre as mais executadas das rádios locais, uma situação pioneira em Mato Grosso do Sul, já que os artistas mais tocados nas rádios FM eram, até então, nacionais e internacionais.

Com o intuito de suprir a necessidade de um produto diferenciado para atender aos fãs, Filho dos Livres lança seu segundo trabalho em dezembro de 2005, Meu carnaval numa outra estação de Natal. Com 11 músicas originais do álbum Tradições distorcidas mais seis faixas adicionais: duas canções inéditas e mais quatro versões acústicas ao vivo, o trabalho rompe então as fronteiras sul-mato-grossenses e coloca as músicas do duo em várias rádios por diferentes partes do Brasil.

Em seus dois primeiros álbuns, o Filho dos Livres apresentou canções num caldeirão de referências artísticas do Centro-Oeste e do rock, um projeto ousado, pioneiro, que uniu influências regionais, folk, grunge e letras intimistas, conjugando referências sonoras diversas com um romantismo moderno que encontrou respaldo nos refrões cantados pelo público junto com os artistas nas apresentações. Mantendo fidelidade apenas à proposta e ao compromisso assumido na própria criação do nome do duo, no terceiro álbum, República dos livres pensamentos, Guga e Guilherme, acrescentam ao caminho das fórmulas que já provaram agradar ao público, ritmos, instrumentos, temas e humor, libertos de qualquer formalismo musical.

Após diferentes movimentos musicais que se relacionam e influenciam produtivamente seu trabalho, Filho dos Livres inventa e, com o álbum República dos livres pensamentos, sedimenta a musicalidade sul-mato-grossense atual, em um som imantado de referências ao passado musical do Centro-Oeste. Quem quiser conferir as músicas da banda é só acessar o endereço eletrônico http://www.myspace.com/filhodoslivres.

Barulho Zen

O Barulho Zen é formado por Nando Mendes (violão, bandolim e voz), Daniel Daige (guitarra), Douglas Ciaparini (baixo), Jenner Melo (Teclado e voz) e Luis Fellipe, o Pento (bateria). No Som da Concha a banda vai apresentar um repertório autoral que representa o cotidiano dos jovens numa linguagem leve, sem abandonar a poesia. Suas letras contam histórias que dialogam com temas universais. Segundo o vocalista Nando Mendes, há ainda um aspecto surreal em algumas músicas, que aparece em trechos como: No alto do corcovado/O cristo toca violão/Com as pernas cruzadas/Sempre a olhar o pão. "Quando criança, eu costumava ficar de braços abertos e de frente a uma parede como castigo por travessuras. Associando a imagem ao sofrimento, tive uma visão mais positiva de como o Cristo deveria estar".

Trazendo frescor e jovialidade aliados à qualidade sonora, Barulho Zen integra os novos expoentes da música sul-mato-grossense. Quem quiser conferir as músicas da banda é só acessar o endereço eletrônico http://www.myspace.com/barulhozen. (ASCOM)
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