O Ministério da Saúde encerrou a sala de situação criada para monitorar intoxicações por metanol, após confirmar estabilidade no número de ocorrências. A medida foi oficializada nesta segunda-feira (8), com portaria publicada no Diário Oficial da União. O último caso confirmado ocorreu em 26 de novembro.
Durante o período ampliado de monitoramento, o governo federal distribuiu insumos essenciais aos estados, como 1.500 ampolas de fomepizol e 4.806 unidades de etanol. Segundo a pasta, todas as unidades da federação agora possuem estoque adequado de antídotos e capacidade reforçada para diagnóstico, garantindo continuidade da assistência no fluxo regular do Sinan.
A sala de situação havia sido instalada em 1º de outubro, logo após os primeiros alertas sobre bebidas adulteradas. A coordenação reuniu órgãos como Anvisa, Fiocruz, Opas e ministérios da Agricultura e da Justiça, responsáveis por ações de controle, rastreamento e investigação do surto.
Entre 26 de setembro e 5 de dezembro de 2025, foram registradas 890 notificações relacionadas ao metanol, das quais 73 foram confirmadas e 22 evoluíram para óbito. São Paulo concentrou a maior parte dos casos, seguido por Pernambuco, Paraná, Mato Grosso, Bahia e Rio Grande do Sul. Outros registros seguem em análise.
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