Campo Grande registrou redução significativa nos casos de dengue após a adoção da estratégia com mosquitos infectados pela bactéria Wolbachia. A eficácia da tecnologia foi comprovada em um estudo científico que será publicado em fevereiro de 2026 na revista The Lancet Regional Health – Americas, uma das mais importantes da área da saúde pública.
A pesquisa analisou dados de 2024 e identificou queda de 63,2% na incidência da doença nas regiões onde a presença da Wolbachia alcançou níveis estáveis. A liberação dos mosquitos ocorreu entre 2020 e 2023, e a prevalência média da bactéria chegou a 86,4% na Capital, superando o patamar mínimo considerado eficaz.
Segundo a secretária-adjunta de Saúde, Crhistinne Maymone, o resultado comprova a força da união entre ciência e gestão pública. “Demonstrar o impacto concreto da Wolbachia na redução da dengue fortalece o SUS e valoriza o papel da ciência no enfrentamento das arboviroses”, afirmou.
O estudo reuniu pesquisadores brasileiros e internacionais e é a primeira avaliação científica programática da estratégia no país. A técnica atua como complemento às ações tradicionais, não utiliza inseticidas e dificulta a transmissão do vírus pelo mosquito Aedes aegypti, reforçando o controle da dengue de forma sustentável.
• • • • •
• Junte-se à comunidade Capital News!
Acompanhe também nas redes sociais e receba as principais notícias do MS onde estiver.
• • • • •
• Participe do jornalismo cidadão do Capital News!
Pelo Reportar News, você pode enviar sugestões, fotos, vídeos e reclamações que ajudem a melhorar nossa cidade e nosso estado.



