Desde o aumento no valor da passagem de ônibus de R$ 3,95 para R$ 4,10, que segundo nota divulgada pela Prefeitura de Campo Grande “ a readequação tarifária obedeceu a rigorosos critérios técnicos, resultando em reajuste mínimo”, esse novo valor gerou a indignação de várias pessoas, pois conforme as entrevistas realizadas pelo Capital News com a população, o valor não condiz com a qualidade do transporte oferecido.
Em nota o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL CG) Adelaido Vila, relata que “o aumento anunciando impactará diretamente nos custos dos empresários e trabalhadores, podendo ser fator determinante para a diminuição dos postos de trabalho, com possíveis demissões. A média salarial de um trabalhador do comércio, em Campo Grande, gira em torno de R$ 1.200. Com o aumento, o valor gasto com a passagem será de aproximadamente 20% do salário, inviabilizando a manutenção de alguns postos de trabalho, principalmente nos pequenos negócios”, diz a nota.
Já uma das entrevistas pelos Capital News Paula Alves Lima Santos de 31 anos, alega que para subir o valor da passagem é necessário “melhorar as condições do transporte público”. “É um absurdo e as pessoas que não recebem do empresa e precisam trabalhar? Não tem condições, os ônibus estão sempre lotados e alguns ‘caindo aos pedaços”, relatou Paula Alves.
Confira na íntegra a nota da CDL:
A CDL CG - Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande vem a público manifestar a indignação do setor varejista com a notícia de mais um aumento no valor da passagem do transporte coletivo urbano.
O aumento anunciando impactará diretamente nos custos dos empresários e trabalhadores, podendo ser fator determinante para a diminuição dos postos de trabalho, com possíveis demissões. A média salarial de um trabalhador do comércio, em Campo Grande, gira em torno de R$ 1.200. Com o aumento, o valor gasto com a passagem será de aproximadamente 20% do salário, inviabilizando a manutenção de alguns postos de trabalho, principalmente nos pequenos negócios.
O aumento do valor da passagem vai na contramão do incentivo à utilização do transporte público coletivo. Com as obras de revitalização, o deslocamento dos consumidores, especialmente para a região central, foi negativamente impactado e hoje necessita de ações urgentes que atraiam as pessoas e as incentivem a utilizá-lo.
A CDL CG clama ao poder executivo e legislativo da Capital, prefeito e vereadores, que deem atenção a esta questão, busquem maneiras de evitar o aumentar do valor da passagem, afinal o serviço público não tem finalidade de dar lucro, mas sim bem atender a população, coisa que não ocorre nos dias de hoje, em Campo Grande.