Mato Grosso do Sul registrou nos últimos cinco anos 7.770 ocorrências de desaparecidos, 3.148 delas somente em Campo Grande. De acordo com a Secretaria Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), este ano, do dia 1º de janeiro a 20 de maio já foram registrados 409 desaparecimentos no estado, sendo 183 deles na capital. De acordo com o índice geral de pessoas localizadas no Estados nos anos de: 2020 foram 69%, 2019 (88%), 2018 (92%), 2017 (100%) e em 2016 (86%).
Em relação às crianças de zero até 11 anos tiveram uma média anual de 72,4. Em relação às ocorrências registradas foram: 2016 (46), 2017 (79), 2018 (67), 2019 (94) e 2020 (76). Já o percentual de localização foi: 2019 (86%), 2017 (100%), 2018 (92%), 2019 (88%) e 2020 69%. A média anual registrou 88%.
Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) e com o apoio da Secretaria Nacional de Segurança Pública, lança simultaneamente em todo o país nesta terça-feira (25) a Campanha Nacional para coleta de DNA de familiares. Em Mato Grosso do Sul a campanha é por meio da Sejusp, por meio da Polícia Civil, via Delegacia Especializada de Homicídios e Coordenadoria-Geral de Perícias, através do Instituto de Análises Laboratoriais Forenses.
A coleta de DNA dos familiares dos desaparecidos será realizada no IALF, em Campo Grande e nas 11 Unidades Regionais de Perícia e Identificação espalhadas em Mato Grosso do Sul, nos municípios de Aquidauana, Bataguassu, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Dourados, Fátima do Sul, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas. A coleta de material genético é voluntária, indolor e precedida da assinatura de um Termo de Consentimento. O exame para a retirada de amostra de DNA dos familiares das vítimas consiste no simples esfregaço da bochecha com um cotonete. O perfil genético obtido não será utilizado para nenhum outro fim, além da identificação do parente do desaparecido. Quem se dispuser a fazer o procedimento assinará termo de consentimento. Os primeiros a realizarem a coleta foi osa irmãos de Regiane Alves Medeiros Alcunha, desaparecida desde 13 de dezembro de 2018, no Jardim Tijuca. David Alves Alcunha e Desiane Alves Alcunha, procuram a irmã há mais de 30 meses.
Serviço
Ainda não é para procurar os locais. Para a coleta haverá programação de 14 a 28 de junho. Em Campo Grande, interessados devem fazer agendamento pelo telefone específico de WhattsApp da Delegacia de Homicídios, o 67 9238-4923.
Comparativo anual
Desaparecidos em cinco anos
Desaparecimento de crianças