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Cotidiano Terça-feira, 05 de Outubro de 2021, 08:39 - A | A

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Falso atentado

Procuradoria denuncia deputado federal Loester Trutis por falso atentado

Loester Trutis também pode responder por porte ilegal de arma e disparo de arma de fogo

Elaine Silva
Capital News

Divulgação

Trutis acusa organização de atentado e diz que “não vão me calar”

Deputado federal Loester Trutis (PSL/MS)

 

Deputado federal Loester Carlos Gomes de Souza, conhecido como Trutis (PSL-MS) foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR)  por comunicação falsa de crime, porte ilegal de arma e disparo de arma de fogo, após forjar o próprio atentado. 

 

A manifestação da PGR já foi encaminhada ao  Supremo Tribunal Federal (STF) e será analisada pela ministra Rosa Weber.  

 

Em junho deste ano a Polícia Federal concluiu o caso sobre o atentado. De acordo com a linha de investigação usado pela PF, o Deputado Federal, cometeu  quatro  crimes sendo eles: falsa comunicação de crime, porte ilegal de arma, disparo de arma de fogo e dano ao patrimônio privado.  A investigação não descobriu a motivação do crime. 

Divulgação

Deputado federal é alvo de pistoleiro em MS

Carro do deputado foi alvejado com mais de cinco disparos

 

Atentado
Em nota divulgada o Deputado federal Loester Trutis (PSL) afirmou em nota que teve o carro alvejado de balas em um atentado quando estava indo para Sidrolândia. “O Deputado Federal Loester Trutis e sua equipe sofreram um atentado enquanto estavam à caminho de Sidrolândia esta manhã. O carro em que estavam foi alvejado por, no mínimo, 5 disparos.

Em nota a Polícia Federal informou que vai investigar o caso. “A Policia Federal vem informar, em relação ao crime praticado contra o Deputado Federal Loester Gomes Gomes de Souza na data de hoje (16/02/2020), que tomou todas as medidas iniciais em relação ao caso e instaurou Inquérito Policial para efetivar as investigações. O parlamentar e seu motorista não foram atingidos pelos disparos e prestaram declarações buscando colaborar com o procedimento investigativo”, diz a nota da PF.

Carro do parlamentar foi periciado no pátio da Superintendência de PF, e diligências continuam sendo realizadas em busca dos autores. Loester ficará com escolta de policiais federais.

Operação Tracker
Polícia Federal deflagrou a Operação “TRACKER”, com a finalidade de investigar os fatos ocorridos em 16 de fevereiro de 2020, quando se noticiou um suposto atentado contra a vida de um Parlamentar Federal e de seu assessor.

O Loester foi detido por posse ilegal de armas de fogo, encontradas durante cumprimento de mandado, ele é um dos alvos da Operação. Em sua casa foram encontrados armas de uso restrito, que motivou a prisão em flagrante do deputado. Mas, durante a noite, ele foi liberado. Conforme uma publicação após a operação, Trutis relata que “o sistema é foda parceiro e assassinato de reputação é mais uma das sua especialidades Tentaram tirar a minha vida e agora o sistema tenta jogar a culpa em mim mesmo, inventam mentiras sistêmicas, e o plano é claro, eles têm o intuito de me impedir de tentar qualquer candidatura em 2022. Não importa a quantidade de coisas boas que eu faça, sempre serei tratado como vilão”, relata parte da publicação.

Em relação a sua prisão em flagrante e as armas encontradas em sua casa, o deputado Trutis afirma que todas estavam devidamente documentadas e que sua ida até a PF, era para prestar esclarecimentos. “Houve uma divergência que umas das armas é o que a grande população conhece como fuzil AR15 e dentro da legislação existem armas permitidas, restritas e proibidas. A Polícia Federal naquele momento identificou esse AR15 como arma proibida”, alega. Em seu post ele também publicou o despacho da PF e aproveitou para reclamar de uma "Mulher" eleita pela onda Bolsonaro, que seria a responsável pela denúncia contra ele.

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