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Cotidiano Quarta-feira, 04 de Julho de 2018, 16:59 - A | A

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EM BRASÍLIA

Prefeito pede acréscimo de R$ 60 milhões do governo federal para a saúde da Capital

Custeio do Hospital do Trauma anunciados pelo ex-ministro da Saúde Ricardo Barros foi tema de reunião em Brasília nesta quarta-feira

Flávio Brito
Capital News

Divulgação/Assessoria

Prefeito pede acréscimo de R$ 60 milhões do governo federal para a saúde

Reunião ocorreu em Brasília, nesta quarta-feira (4)

O prefeito Marquinhos Trad está em Brasília, onde busca recursos para ampliar o teto de custeio federal para o atendimento de média e alta complexidade. O objetivo é reduzir o deficit de leitos em Campo Grande. Em reunião, com o ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun,  nesta quarta-feira (4), foi solicitado aumento do repasse da União para contratualização de hospitais. Ao reivindicar acréscimo de R$ 60 milhões, Marquinhos disse que será possível dar suporte financeiro maior aos hospitais conveniados, como a Santa Casa, por exemplo. Outro assunto discutido durante o encontro foram os R$ 6 milhões para custeio do Hospital do Trauma anunciados pelo ex-ministro da Saúde Ricardo Barros. 

 

Atualmente, o governo federal repassa cerca de R$ 366,5 milhões, ao ano, para os procedimentos de Média e Alta Complexidade (MAC) em Campo Grande. O prefeito, que está acompanhado pelo secretário municipal de Saúde Marcelo Vilela, justificou ao ministro que o teto não está sendo suficiente para absorver a demanda de atendimento, que tem crescido exponencialmente e isso tem se refletido nas enfermarias das unidades de urgência da Rede Pública.

 

Desde o ano passado, a administração municipal organizou a Central de Regulação para os hospitais conveniados à rede pública de Saúde de Campo Grande, que apontou por meio de relatórios um déficit de aproximadamente 120 leitos na Capital.

 

O atendimento terciário – a Média e Alta Complexidade – que é feito pelos hospitais é extremamente importante. Atualmente, Campo Grande está vivenciando uma situação preocupante e que, ao mesmo tempo mostra o tamanho da responsabilidade do município.

 

“Essa ampliação no teto de custeio com verbas federais vai permitir a redução dessa falta de leitos”, justifica o prefeito Marquinhos Trad, que saiu da reunião otimista com a promessa do ministro em manter o esforço concentrado para atender o pleito de Campo Grande.

 

“Desde o início da nossa gestão estamos sendo bem recebidos aqui em Brasília. Saímos otimistas do encontro de hoje com o ministro Marun, que se colocou à disposição para fazer o que for preciso e garantir o apoio necessário para organizar a nossa Capital”, declarou o chefe do Executivo.

 

Hospital do Trauma

 A promessa de repasse para o Hospital do Trauma foi feita em março deste ano, durante a inauguração da unidade, mas não avançou até agora, o que inviabiliza o início do atendimento, que será de extrema importância para desafogar a Santa Casa, que é quem recebe toda a demanda do Trauma na Capital e, com isso, opera com lotação de leitos.

 

O Hospital do Trauma foi entregue com investimento de R$ 12,6 milhões, sendo R$ 3,2 milhões da Prefeitura de Campo Grande. Ele terá 100 leitos de internação, 10 UTIs, cinco salas cirúrgicas, duas salas para pequenos procedimentos cirúrgicos, três salas de observação com 15 leitos, três consultórios, duas salas de odontologia, duas salas de radiologia, uma sala de fisioterapia, uma sala de reabilitação, uma sala de tomografia, sala de emergência, área para recebimento de ambulâncias, estacionamento para 55 carros e 12 motos, além de ambientes de apoio.

 

A reunião serviu também para que o prefeito Marquinhos Trad e o secretário de Saúde solicitassem junto ao ministro Marun o empenho para viabilizar no Ministério da Saúde a reposição das ambulâncias do Samu e da Sesau.

 

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