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Meio Ambiente Segunda-feira, 23 de Setembro de 2024, 17:12 - A | A

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Atrás do Amazonas

Mato Grosso do Sul é o segundo em volume de emissão de gases por incêndios

Emissão de carbono na atmosfera neste ano passa de 15 milhões de toneladas

Rogério Vidmantas
Capital News

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Entenda as linhas de investigação dos incêndios florestais no país

Fogo descontrolado bateu recorde em estados como o Mato Grosso do Sul e Amazonas

O Mato Grosso do Sul bateu recorde na emissão de gases do efeito estufa causada pelos incêndios. Dados divulgados nesta segunda-feira (23) pelo Serviço de Monitoramento Atmosférico Copernicus (Cams), da União Europeia, apontam que as queimadas deste ano resultam no maior volume de emissão desde que o Cams começou a monitorar esse tipo de fenômeno, há 22 anos. O Estado ficou atrás somente do Amazonas.

As emissões de carbono na atmosfera pelo Brasil pelos incêndios, segundo o observatório europeu, acumulam, neste ano, um volume de 183 milhões de toneladas, dos quais um terço (65 milhões de toneladas) foram apenas no mês de setembro. Com isso, as emissões seguem um caminho similar ao recorde registrado em 2007.

No Amazonas e no Mato Grosso do Sul, as emissões por incêndios, neste ano, atingiram 28 milhões e 15 milhões de toneladas, respectivamente.

Ainda de acordo com os dados divulgados nesta segunda, as emissões das queimadas na Bolívia em 2024 já acumulam o maior volume dos últimos 22 anos: 76 milhões de toneladas.

Em nota, o Cams informa que as emissões têm estado consistentemente acima da média (até mesmo quebrando recordes nacionais e regionais), principalmente devido a graves incêndios nas regiões do Pantanal e da Amazônia, impactando severamente a qualidade do ar em toda a região.

“A ocorrência destes incêndios florestais pode ser considerada fora do comum, mesmo considerando que julho-setembro é o período em que normalmente ocorrem incêndios florestais na região. As temperaturas extremamente altas que a América do Sul tem experimentado nos últimos meses, a seca prolongada indicada pela baixa umidade do solo e outros fatores climatológicos provavelmente contribuíram para o grande aumento da escala das emissões de incêndios, fumaça e impactos na qualidade do ar”, prossegue a nota.


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