Mato Grosso do Sul está pontuado entre as melhores gestões, com plena capacidade de endividamento e investimentos. Conforme o levantamento divulgado em novembro de 2021, o Tesouro Nacional classificou MS com a nota “B”, conceito que atesta o equilíbrio financeiro e capacidade do Estado em pagar as contas.
Chico Ribeiro/Portal MS
Governado Reinaldo Azambuja
De acordo com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), a estabilidade foi conquistada graças às medidas de ajuste adotadas a partir de 2015, quando o Estado estava avaliado com a letra “D”, situação comparada a uma empresa em regime falimentar. Em 2016 o conceito passou para a letra “C”, posição ainda crítica, e no ano passado o Estado alcançou o “sinal” verde na classificação de crédito, ou seja, tem o aval da União para a realização de empréstimos. A margem de antecipação de receita chega a R$ 1,3 bilhão, mas o Estado não vai contratar empréstimos, segundo o governador, justificando que “não há necessidade de endividamento nesse momento em que desfrutamos do equilíbrio”.
Segundo as informações do Governo do Estado, no período de sete anos o comprometimento da receita do Estado caiu de 96,47%e para 46,3%. Para 2022 é avançar no conceito “A” e permitir que o Estado se mantenha no topo do ranking de investimentos públicos e privados, conforme o Reinaldo.
O indicador “CAPAG’ foi criado pelo Tesouro Nacional para avaliar as condições financeiras de estados e municípios, verificar se há equilíbrio nos parâmetros de receitas e despesas. As notas “A” e “B” permitem a contratação de empréstimos a juros baixos e com garantias da União. Já as notas “C” e “D” indicam “alto risco” e tornam estados e municípios inelegíveis para operações de crédito.
Secretaria do Tesouro Nacional
Mapa Capag estados
