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Cotidiano Sábado, 27 de Agosto de 2022, 09:33 - A | A

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Turismo

Mato Grosso do Sul amplia rotas turísticas em diferentes regiões

A Fundtur está desenvolvendo uma série de ações, campanhas e promoção de eventos

Iury de Oliveira
Capital News

Edemir Rodrigues/Governo do MS

Mato Grosso do Sul amplia rotas turísticas em diferentes regiões

Cachoeira Saldo Majestoso em Costa Rica

Mato Grosso do Sul ampliou suas rotas turísticas nos últimos anos em diferentes regiões. Neste cenário inclui Campo Grande, a rota Cerrado Pantanal e Costa Leste. Este novo mapa turístico vai levar desenvolvimento e impulsionar a economia dos municípios.

 

Para construir este caminho a Fundação Estadual de Turismo (Fundtur) está desenvolvendo uma série de ações, campanhas e promoção de eventos. Na antiga Rota Norte, por exemplo, foi criada a região turística “Cerrado Pantanal”, que está sendo conduzida por uma associação privada. Ela faz a gestão, tendo repasses de recursos do Estado.

 

“Hoje temos lá um executivo contratado pela Fundação para atuar durante dois anos com este trade. Há cinco anos, quando assumimos Fundtur redesenhamos a oferta turística de Mato Grosso do Sul, ampliamos a atuação para outras regiões”, explicou o diretor-presidente da Fundtur, Bruno Wedling.

 

Ele ainda citou a atuação na Costa Leste, em uma ação integrada nos municípios de Três Lagoas e Aparecida do Taboado. “Estamos trabalhando com as prefeituras e os empresários no planejamento estratégico e na gestão, descentralizando recursos para eventos geradores de fluxo”.

 

Campo Grande também entrou nesta nova rota. A cidade que antes atraia turistas em função de eventos e congressos, agora dispõe do Bioparque Pantanal. “Ampliamos as ações na Capital, que hoje tem uma governança, com executivo, antes a cidade não era trabalhada como gestão”.

 

Novas Alternativas

O desenvolvimento da rota bioceânica, que vai encurtar o caminho para o Oceano Pacífico, vai ter forte impacto no turismo da América Latina, assim como no Mato Grosso do Sul. “Vai mudar todo este mapa turístico, podendo vir do Chile e chegar a Bonito, Campo Grande e outros destinos, trazendo o turismo internacional, seja europeu ou norte-americano”, citou Wedling.

 

Para ele vai ampliar a integração na América do Sul, por meio deste corredor. “Já somos muito consumidos pelos paraguaios e bolivianos. Com a rota bioceânica podemos ampliar para a Argentina e o Chile também”, completou.

 

Uma das preocupações é criar as condições adequadas para receber estes novos turistas, assim como ampliar as opções de rota no Estado. “Tem critérios que o município precisa cumprir, para entender que de fato a atividade turística é prioritária para a economia da cidade. Nosso mapa turístico real tem 40 municípios”.

 

Investimentos

Para contribuir com o setor, o Governo do Estado quadruplicou os investimentos em turismo, desde a infraestrutura, aos recursos para ampliar acessos rodoviários e conexões aéreas aos principais destinos. Também teve campanhas, promoções, apoios a eventos e programas estaduais.

 

“Tivemos auxílio emergencial ao turismo em função da pandemia, redução de IPVA a bares e restaurantes, captação de novos voos, como a conexão Congonhas-Bonito, e novas opções a Três Lagoas, Dourados e Ponta Porã. Não podemos esquecer da redução da alíquota do combustível das aeronaves”, lembrou o diretor-presidente.

 

Wedling ainda citou os editais e a captação de R$ 10 milhões para mais de 100 eventos em 20 cidades do Estado. “São ações para incentivar o setor privado e impulsionar o setor. Para o futuro ainda tem um grande leque a ser trabalhado, reforçando a identidade cultural do Estado, ampliando novos voos, atraindo investimentos privados e abrindo novos planos de negócio”.

 

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