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Cotidiano Sexta-feira, 29 de Maio de 2009, 18:19 - A | A

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Longen destaca que fim da “tarifa do apagão” aumentará competitividade das indústrias

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

Para o presidente da Fiems – Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul -, Sérgio Longen, o fim da RTE (Recomposição Tarifária Extraordinária), a chamada "tarifa do apagão" e que estava em vigor desde 2001, vai tornar os produtos industrializados do Estado mais competitivos. Na prática, o término da tarifa do apagão, a partir de 1° de junho, significará uma redução de 7,9% na conta de energia elétrica dos consumidores industriais.

“O fim da taxa do apagão chega em um momento excelente, pois muitos dos produtos industrializados feitos em Mato Grosso do Sul não entram em outros Estados devido ao custo da energia elétrica aliado ao preço do frete. Agora, os nossos produtos terão preços mais competitivos, podendo concorrer com os de outros mercados”, analisou Sérgio Longen.

Ele também prevê que há uma grande probabilidade que o consumidor final dos produtos industrializados no Estado se beneficie com redução do preço. “O término da tarifa do apagão vai ajudar ainda na recuperação financeira de algumas empresas que foram afetadas pela crise financeira mundial”, acrescentou.

A RTE foi criada para compensar as distribuidoras pelas perdas que tiveram com o racionamento de energia elétrica na época do risco do apagão, em 2001, quando as perdas foram estimadas em R$ 2,8 bilhões em todo o País. Em janeiro de 2004, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) reduziu os prazos de validade da tarifa extra.

Em Mato Grosso do Sul, o tempo de duração da tarifa extra caiu em nove meses, de 82 para 73 meses, para a Enersul, que distribui a energia para 73 municípios do Estado, e de 59 para 58 meses para a Elektro, que abastece cinco municípios vizinhos ao Estado de São Paulo.

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