Com objetivo de concluir até dezembro a bacia de amortecimento do córrego Reveilleau, próximo às avenidas Mato Grosso e Hiroshima, mais de 25 operários, três escavadeiras, rolo compactador e quatro caminhões trabalham em ritmo acelerado. O lago do Parque das Nações Indígenas não deverá enfrentar, como nos anos anteriores, processo de erosão e o transbordamento que provocava o alagamento das avenidas Via Park e Afonso Pena.
A bacia de amortecimento do córrego Reveilleau está recebendo investimento de R$ 5,5 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC), do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). A obra é a maior de prevenção a inundações, já construída em Campo Grande, além de ser a primeira pelo sistema de gabião, com maior durabilidade que o sistema tradicional, feita de concreto.
Construídas com telas e pedras, ela fica menos suscetível a processos de erosão e desmoronamento. Com muros de até quatro metros de altura, ela foi planejada para regular o fluxo de águas pluviais que vão em direção aos lagos do Parque das Nações Indígenas, vindos de bairros localizados acima da bacia, como Carandá Bosque, Mata do Jacinto, Danúbio Azul e Vila Nascente. A bacia de amortecimento terá capacidade para reter até 40 mil metros cúbicos de água da chuva.
A prefeitura concluiu no final de 2019, como medida complementar e preventiva ao desassoreamento dos lagos do Parque das Nações Indígenas, o desassoreamento das nascentes do Córrego Reveilleau. Foram retirados, aproximadamente, 4 mil metros cúbicos de areia, numa operação que mobilizou duas máquinas retroescavadeiras e 8 caminhões. As águas do Reveilleau deságuam no Prosa e Joaquim Português, formando o lago do Parque das Nações Indígenas.
Para o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Domingos Sahib Neto, a obra da bacia de amortecimento é mais uma medida fundamental para enfrentar o crônico problema de enchentes em pontos críticos da cidade. “As bacias de amortecimento são reservatórios desenvolvidos para armazenar temporariamente a água das chuvas, liberadas gradualmente. A medida impede o assoreamento e consequentemente, melhora a qualidade da água”, afirma.
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