De acordo com Haroldo Lima, em 1997, o índice médio de não-conformidade dos combustíveis brasileiros, tomando por base a gasolina, oscilava entre 10% a 12%. “Ou seja, havia de 10% a 12% de probabilidade de uma bomba estar com gasolina adulterada. Essa era a média nacional”, informou. Em determinados lugares do país, mais distantes dos grandes centros de consumo, a possibilidade de haver gasolina adulterada chegava a 60%, salientou Lima.
Hoje, também tomando por base a gasolina, o índice de não-conformidade médio brasileiro caiu para 2% a 3%. “Que é um índice médio aceito internacionalmente como dos mais avançados. Nós saímos de uma situação extremamente deficiente para uma situação de índice normal internacional”, afirmou Haroldo Lima que atribui esses números à criação da Superintendência de Fiscalização da agência.
Segundo Lima, a ANP mantém convênios com 26 universidades brasileiras que participam do Programa de Monitoramento da Qualidade de Combustíveis. “Elas fazem a primeira avaliação da qualidade dos combustíveis em cada estado brasileiro e, dependendo das indicações de não-conformidade que apareçam aqui e ali, elas informam rapidamente ao escritório central da ANP”.
Lima também falou sobre os incentivos para a área de pesquisa. Segundo ele, a agência desembolsou, no período de 1999 a 2007, cerca de R$ 140 milhões para financiar 4 mil bolsas de estudos para especialização em petróleo e gás natural.
“É uma contribuição significativa no processo de formação da intelectualidade brasileira, particularmente aquela mais relacionada com o setor de petróleo e gás”, externou.
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