A viação Serrana, que não participou da última licitação do transporte coletivo e deixará de operar em Campo Grande, acumula dívida superior a R$ 10 milhões com os funcionários e diz não ter como quitar o débito. O montante, corrigido, pode chegar a R$ 14 milhões.
Para obrigar a empresa a cumprir a obrigação trabalhista, a Justiça do Trabalho impediu a transferência dos ônibus, mas a Serrana argumenta precisar vender os veículos para pagar o montante.
A Ação Civil Pública foi proposta pelo Ministério Público do Trabalho. Segundo a assessoria de imprensa do MPT, a Viação Serrana descontava dos funcionários o valor relativo ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), mas não fazia o depósito, conforme determina a lei.
Condenada em primeira instância a não poder transferir os veículos, a empresa recorreu, mas o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) manteve a condenação.
O processo está em fase de execução e ainda está sujeito a novas decisões.