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Cotidiano Quinta-feira, 07 de Outubro de 2021, 12:11 - A | A

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Pandemia

Covid-19: Variante Delta chega a menos de 2% em Mato Grosso do Sul

Mapeamento genômico aponta que P1 segue predominante

Elaine Silva
Capital News

Edemir Rodrigues/Portal MS

Mato Grosso do Sul tem dez variantes da covid-19

Exames realizados no Lacen/MS

Mato Grosso do Sul registra a presença de 21 variantes da SARS-CoV-2 em 64 municípios do Estado. A variante Delta (B.1.617.2 e AY.4) está presente em  quatro cidades, Corumbá e Ladário e mais recentemente em Amambai e Campo Grande. “Nós tivemos a confirmação da presença da Delta desde julho no nosso território. A vacinação, principalmente nos 13 municípios da fronteira, nos ajudou e evitou que a Delta se espalhasse. A nossa estratégia continua a mesma, de avançar na aplicação da segunda dose ou dose reforço nos idosos e profissionais de saúde. A pandemia ainda não passou e precisamos estar atentos a estas variantes”, secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende. 

 

A predominância ainda é da P.1 – linhagem originária de Manaus (AM) que foi identificada em 47 municípios. “As amostras são de agosto e foram realizadas pela Fiocruz do Amazonas. Entretanto, das 485 amostras sequenciadas, a prevalente é a P.1. Já a variante Delta equivale a 2% das amostras sequenciadas. Em Mato Grosso do Sul foram identificados 10 casos da variante Delta”, explica o diretor do Lacen/MS, Luiz Henrique Ferraz Demarchi.

 

Conforme a SES, Campo Grande é o município com maior número de registros, com 13 tipos de variantes, incluindo a Delta. Logo em seguida, vem os municípios de Dourados e Chapadão do Sul, com seis tipos de variantes. A cidade de Três Lagoas também aparece com pelo menos cinco tipo de variantes identificadas. Por outro lado, 10 municípios não registram a presença de variantes: Anaurilândia, Bataguassu, Caarapó, Caracol, Cassilândia, Glória de Dourados, Jaraguari, Jateí, Juti, Laguna Carapã.

 

Ao longo da pandemia foram mapeadas diversas variantes no Estado. Além da P.1 (43,3% - dos casos), aparece na sequência linhagens brasileiras, como a P.1.7 (16,3%), B.1.1.28 (12,8%), B.1.1.33 (8,2%) e a P.2 (12,2%). Existe outras ainda como a B1 (responsável pelo surto no norte da Itália no início de 2020), B1.212 (sul-americana), N.4 (Chile), P.1.2 (Brasil, Argentina, Países Baixos, EUA e Espanha), A.2.5.2 (Itália, EUA e Reino Unido), B.1.1 (Europa), B.1.1.247 (regiões norte da Europa e da África e Gâmbia, na África Ocidental) B.1.1.274 (Inglaterra, Tailândia, Rússia e EUA), B.1.1.44 (Reino Unido, Dinamarca e Islândia) e B.1.240 (EUA).

 

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