A genética forense vem fortalecendo a segurança pública em Mato Grosso do Sul, que em 2025 alcançou 1.100 laudos de DNA emitidos entre janeiro e novembro. No mesmo período, o Estado ultrapassou 5,4 mil perfis genéticos inseridos na Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), figurando entre os mais atuantes do país.
Os exames são realizados pelo Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF), da Polícia Científica, que opera com rastreabilidade total das amostras, procedimentos padronizados e auditorias regulares. As práticas seguem diretrizes da RIBPG e recomendações internacionais do SWGDAM, garantindo precisão e confiabilidade. Segundo a diretora do instituto, perita criminal Josemirtes Prado da Silva, o controle rigoroso em todas as etapas reforça a segurança jurídica dos laudos.
A qualidade do trabalho é reconhecida nacional e internacionalmente. O laboratório passa por avaliações internas e externas e mantém 100% de acerto nos testes de proficiência do GITAD, assegurando credibilidade às análises usadas pelo Judiciário e Ministério Público. Além das rotinas laboratoriais, a Polícia Científica promove capacitações contínuas para melhorar a coleta e preservação de vestígios biológicos, fortalecendo toda a cadeia de custódia.
O Estado deu um salto estrutural ao autorizar a construção do Centro de Estudos e Pesquisas da Polícia Científica (CEPPci), investimento superior a R$ 12 milhões. O complexo reunirá laboratórios modernos, ambientes de capacitação e áreas para pesquisa aplicada, aproximando a perícia do meio científico e ampliando o avanço tecnológico em genética forense.
Segundo a diretora do IALF, o novo centro eleva o potencial de pesquisa, inovação e formação continuada, projetando Mato Grosso do Sul para uma posição pioneira no país. Com processos auditados, resultados consistentes e investimentos estratégicos, o Estado segue como referência nacional em ciência forense, reforçando a segurança pública baseada em evidências.
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