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Cotidiano Terça-feira, 13 de Abril de 2010, 13:22 - A | A

Terça-feira, 13 de Abril de 2010, 13h:22 - A | A

Sindicato aponta supostas irregularidades em Ceims de Dourados

Marcelo Eduardo - Capital News

O Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Dourados (Simted/Dourados) afirma que a diretoria foi procurada por trabalhadores de 25 dos 29 Centros de Educação Infantil do município que reclamam de supostos equívocos em suas atividades, incluindo assédio moral.

Estes, seriam um dos motivadores do anúncio de greve da categoria, marcada para começar na segunda-feira (19). Os educadores querem também aumento de salário, formação de um Plano de Cargos e Carreiras (PCC) e mais investimentos no setor de Educação (veja mais em notícias relacionadas, logo ao final deste texto).

Para a Prefeitura, as reclamações e indicativo de paralisação são indicativos de tendências político-partidárias (confira nas matérias relacionadas).

A entidade dos que representa os docentes enviou nota oficial sobre as supostas irregularidades.

Confira a íntegra da nota publicada no site oficial do Simted

“O Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação – Simted de Dourados ouviu esta semana os representantes de 25 dos 29 Centros de Educação Infantil de Dourados. Os representantes apresentaram problemas comuns a todos, que vão desde a falta de condições para lecionar, passando por infra-estrutura inadequada, até assédio moral, com coordenadores ameaçando filiados do sindicato e professores/as concursados com retaliações caso apóiem movimentos do Simted.

Houve denúncias por desvio de função, inclusive com faxineiras fazendo o papel de professoras nas salas de aula, falta de locais adequados para trocar bebês e falta de profissionais nas salas de aula.

Todas as reclamações foram anotadas, serão juntadas em documento único e encaminhadas para as autoridades competentes. Os diretores do Simted lembraram aos representantes para que orientem seus colegas a denunciar qualquer tipo de abuso através do telefone 3421-2369, ou comparecendo pessoalmente na sede do sindicato. O nome de quem denunciar será mantido em sigilo. Pede-se, porém, que as denúncias sejam feitas baseadas em provas documentais ou por meio de testemunhas.

O sindicato dispõe de assessoria jurídica para auxiliar pessoas vítimas de abuso por parte de seus superiores.”


Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)

 

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