Campo Grande 00:00:00 Sábado, 14 de Dezembro de 2024


Polícia Sexta-feira, 10 de Julho de 2009, 13:20 - A | A

Sexta-feira, 10 de Julho de 2009, 13h:20 - A | A

MPE comandará Operação Owari

Marcelo Eduardo - Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

O MPE (Ministério Público Estadual) de Mato Grosso do Sul entrará no caso sobre suposta quadrilha de fraudes em licitações públicas na área Saúde investigadas, por enquanto, pela PF (Polícia Federal). A operação Owari (fim da linha em japonês), culminou na prisão de 41 pessoas, entre elas, empresários, políticos e servidores públicos de quatro cidades sul-mato-grossenses e duas paranaenses.

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), vinculado ao MPE, deve agir daqui em diante, após finalização do inquérito da PF.

A decisão teria sido tomada após novos desdobramentos. Somente quatro pessoas ainda continuam presas; membros da família Uemura, dona de um hospital e funerárias em Dourados (cidade do sul do Estado, distante 228 quilômetros da Capital).

Uma reunião entre representantes da PF e do MPE na manhã desta sexta-feira, 10 de julho, realizada a portas fechadas na Capital, teria decidido que onze promotores ficariam responsáveis pela investigação também.

Os magistrados são de Dourados, Naviraí, Ponta Porã (onde a PF agiu diretamente), Itaporã e São Gabriel do Oeste, o que dá a entender que o número de pessoas que podem estar envolvidas, ou que ao menos sejam investigadas, seja maior que o especulado até agora.

Daqui a dez dias, os inquéritos da PF devem ficar prontos.

Entenda o caso

No dia 7 de julho, a PF (Polícia Federal) deflagrou a Operação Owari, que visa desmantelar a suposta quadrilha que atuava em esquema de fraude em licitações públicas na área de saúde. As atividades policiais foram praticadas em Dourados, Naviraí, Ponta Porã, Campo Grande, Guaíra (PR) e Umuarama (PR). Foram presas 41 pessoas, destas, 38 foram colocadas em liberdade no dia seguinte. Permanecem presos quatro membros da família Uemura, dona de um hospital e funerárias em Dourados (cidade dos sul do Estado, distante 228 quilômetros da Capital).

Dentre os diversos detidos estavam políticos, servidores públicos e empresários. Mais tarde, a PF divulgou que aproximadamente R$ 500 mil e alguns veículos foram apreendidos na casa da família Uemura, que seria, segundo a PF, líder do suposto esquema.
 

 Veja também:

    Presidente da Câmara e vice-prefeito de Dourados são presos suspeitos de crimes contra a ordem econômica

    Outro vereador e donos de hospital também estariam entre os presos pela "Owari"

    PF prende filho de Laerte Tetila, em Dourados

    PF prende presidente da Câmara de Naviraí

    Artuzi sobre prisões da PF: "Estou igual ao Lula, não sei de nada!"

    PF vistoria casa de chefe do governo de Dourados

    Operação Owari: Quatro já teriam prisão preventiva decretada e 38 prisão temporária

    Presidente da Câmara e vice-prefeito de Dourados são presos suspeitos de crimes contra a ordem econômica

    Esquema de fraudes descoberto pela PF já durava 40 anos; prejuízos seriam de R$ 20 milhões

    Preso durante operação Owari, ex-secretário de Saúde de Dourados João Esteves já está livre

   Diretora do Imam de Dourados também estaria entre presas na Owari

    Procurador do município de Dourados assume lugar de Ari Artuzi

    TJ-MS coloca em liberdade quase todas as pessoas presas na Operação Owari

   Presidente da Câmara de Dourados se diz surpreso com sua prisão

    OAB-MS diz que prisão de vice foi despropositada

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS