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Cotidiano Quinta-feira, 16 de Junho de 2011, 11:54 - A | A

Quinta-feira, 16 de Junho de 2011, 11h:54 - A | A

Novos promotores de Polícia Comunitária serão formados amanhã

Da Redação (GH)

Nos últimos quatro anos, Mato Grosso do Sul, por meio da Coordenadoria Estadual de Polícia Comunitária, formou mais de três mil novos Promotores de Polícia Comunitária. Somente em 2011, foram capacitados 100 novos promotores. Nesta sexta-feira (17), a terceira turma deste ano conclui as atividades do Curso Nacional, formando profissionais da segurança pública que irão atuar em suas áreas exercendo a filosofia de Polícia Comunitária.

Desde segunda-feira (13), agentes de segurança e integrantes da sociedade civil participam do curso, com 40 horas de atividades, que está sendo realizado nas dependências da Companhia Independente e Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe). Além da formatura, que acontece às 11h30, na sede do Cigcoe, os alunos também realizarão a aula prática na Base Comunitária do Bairro Tiradentes, localizada na Rua João Cassimiro, esquina com a Rua Loyola.

Curso Nacional
No início do ano, um novo acordo de cooperação técnica foi firmado entre a Secretária de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e o Governo Federal, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), objetivando capacitar profissionais de segurança pública e lideranças comunitárias na filosofia e prática do policiamento comunitário.

Durante uma semana, o curso aborda temas como: direitos humanos, gestão pela qualidade na segurança pública, mediação de conflitos, mobilização social e estruturação dos conselhos comunitários de segurança. De acordo com o Coordenador Estadual de Polícia Comunitária, tenente coronel Carlos Santana Carneiro, as temáticas abordadas são consideradas instrumentos democráticos de participação da comunidade na discussão dos problemas de segurança pública.

"O Artigo 144 da Constituição Federal diz que a segurança pública é direito e responsabilidade de todos, o que nos leva a inferir que além dos policiais, cabe a qualquer cidadão uma parcela de responsabilidade pela segurança. O cidadão na medida de sua capacidade, competência, e da natureza de seu trabalho, bem como, em função das solicitações da própria comunidade, deve colaborar, no que puder, na segurança e no bem estar coletivo”, ressaltou Santana.


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