Pesquisa Genial/Quaest divulgada na quarta (12) aponta que a desaprovação ao governo do presidente Lula oscilou um ponto para cima, de 49% para 50%, e a aprovação recuou um ponto para baixo de 48% para 47% em relação a pesquisa divulgada em outubro. Foi a primeira oscilação negativa do governo desde maio deste ano. A pesquisa atual foi feita com 2.004 brasileiros de 16 anos acima entre os dias 6 e 9 deste mês, com margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, em meio ao debate sobre segurança pública depois da megaoperação policial que deixou 121 mortos no Rio de Janeiro, a mais letal da história do Estado, o que interrompeu a recuperação da popularidade de Lula. Desde maio, quando o governo atingiu o pico de desaprovação, de 57%, os números vinham melhorando. A ação policial teve ampla aprovação popular, segundo a Quaest: 67% dos brasileiros disseram aprovar, enquanto 25% a desaprovaram.
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Lula lidera, mas vantagem cai diz Quaest
A um ano das eleições, pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira mostra que o presidente Lula mantém a liderança em todos os cenários de 1º e 2º turnos, mas caiu a vantagem sobre os adversários.
Nos cenários de 2º turno, Lula venceria por diferenças entre 3 e 17 pontos percentuais. Contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, teria 42% a 39%, o que significa empate técnico na margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. O atual presidente teria 5 pontos de vantagem sobre o ex- ministro Ciro Gomes (PSDB), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ratinho Júnior, governador do Paraná (PSD). Em outubro, a diferença para Ciro era de 9 pontos; para Tarcísio, 12 pontos; e para Ratinho, 13 pontos percentuais.
A pesquisa incluiu pela primeira vez o nome de Renan Santos (Missão), fundador do Movimento Brasil Livre, que teria 25% dos votos, contra 42% do presidente. A pesquisa avaliou o que os entrevistados pensam sobre o melhor resultado da eleição presidencial para o Brasil. Aparecem empatados tecnicamente os que preferem um nome não ligado a Lula ou a Bolsonaro (24%) e os que querem a reeleição do presidente (23%).
Regiões e posicionamento político
Entre as regiões, só no Nordeste a opção preferida é a vitória de Lula (37%), seguida de um nome não ligado a Lula ou a Bolsonaro (19%). No recorte por posicionamento político, a esquerda não-lulista aparece dividida entre os 45% que querem a reeleição e os 30% que apontam um candidato independente do presidente e do ex-presidente.
Entre os independentes, 11% preferem Lula, enquanto 38% querem um candidato não ligado a Lula ou Bolsonaro e 27% consideram que o melhor seria alguém de fora da política. É o grupo onde essa preferência é mais forte. A ideia de um “outsider” é considerada a melhor opção por 11% dos lulistas, 8% da esquerda não-lulista, 17% da direita não-bolsonarista e 8% dos bolsonaristas.
Lula e de Bolsonaro
Para 59%, o presidente não deveria ser candidato (56% em outubro), enquanto 38% defendem que tente a reeleição (42%). Quanto a Bolsonaro, 67% dizem que deveria abrir mão e indicar outro candidato (76% em outubro) e 26% que deve manter a candidatura (18% na pesquisa anterior).
Voto espontâneo
O percentual dos que citaram espontaneamente nome do presidente Lula passou de 19% para 14%, depois de avançar paulatinamente desde maio. Bolsonaro manteve os mesmos 6% das duas pesquisas anteriores. 72% continuam indecisos. A pesquisa foi realizada entre os dias 6 e 9 de novembro com 2.004 entrevistas presenciais com brasileiros de 16 anos ou mais. (Com Quaest)
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