Carlos Henrique dos Santos Pereira e André Puccine
Embora pouca gente tenha atentado, não passou despercebido o governador André Puccinelli (PMDB) chamar Carlos Henrique dos Santos Pereira de "Príncipe das Astúrias", ao sentar ao lado do diretor-presidente do Detran-MS (ambos na foto) durante assinatura de convênio para repasse, por meio do órgão, de mais R$ 1,5 milhão ao Fundo Municipal de Saúde de Campo Grande para adaptação, ampliação e reforma do Hospital do Trauma, somando agora R$ 2,5 milhões de recursos do governo estadual para a obra. Para quem não sabe, príncipe de astúrias é o título da casa real de Espanha atribuído ao herdeiro aparente da coroa. O prefeito Nelsinho Trad, um dos cotados no PMDB ao trono... ops, à sucessão de Puccinelli, chegou atrasado ao ato e, por pouco, não ouviu a deferência real à sua alteza.
Ari, o garçom dos governadores de MS...
Só o gaúcho Harry Amorim Costa, o primeiro a governar o Estado, não tomou café servido pelo Ari Marinho que atende aos governadores de Mato Grosso do Sul desde que Marcelo Miranda assumiu o cargo como biônico no regime militar em 1980, na antiga sede do Edifício de Repartições Públicas (Erpe) da Avenida Fernando Corrêa da Costa, que hoje abriga o Memorial da Cultura em Campo Grande. De lá pra cá, passaram pela Governadoria Londres Machado, Pedro Pedrossian, Wilson Martins, Ramez Tebet e Zeca do PT. Há quase seis anos servindo André Puccinelli, Marinho deve sair do Parque dos Poderes antes do atual governador. São 38 anos no serviço público estadual, 32 deles como testemunha diária e discreta da história do poder estadual no gabinete principal. Hoje Marinho me contou que espera, ansioso, a aposentadoria, ao fim deste ano. Merecida por sinal. Mas vai sentir saudades.
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