Cinquenta e sete trabalhadores, 46 deles indígenas da etnia Guarani Kaiowá, de Mato Grosso do Sul, foram resgatados por fiscais do Trabalho em condições análogas à escravidão em alojamento de uma usina canavieira, em Itambé, no interior do Paraná. Conforme o G1, os indígenas saíram de MS com a promessa de uma empresa terceirizada de trabalhar em uma usina de açúcar em São Pedro do Ivaí (PR). O trabalho começou em julho, mas foi encerrado e as vítimas foram abandonadas no alojamento salário e registro na Carteira de Trabalho, sem condições de voltar para casa, sem alimentação e itens básicos de higiene. Os fiscais identificaram trabalho escravo tanto em relação à usina tomadora quanto à empresa terceirizada. Em nota,o Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR) divulgou ontem que a usina Renuka se comprometeu a quitar todas as verbas salariais e rescisórias e a custear o transporte dos indígenas para seus municípios de origem. "Este foi o maior resgate de trabalhadores em condições análogas à escravidão registrado no Paraná nos últimos anos", disse, também em nota, a Secretaria de Inspeção do Trabalho.
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