Carlos Lupi anunciou nesta sexta-feira sua saída do cargo de ministro da Previdência. Presidente licenciado do PDT, ele estava isolado na pasta após a Operação Sem Desconto da Polícia Federal revelar esquema de fraudes que descontou contribuições irregulares de aposentados e pensionistas para entidades, cujos desvios somam R$ 6,4 bilhões entre 2019 e 2024, o que derrubou Alessandro Stefanutto da presidência do INSS, indicado por Lupi ao cargo. "Tomo esta decisão com a certeza de que meu nome não foi citado em nenhum momento nas investigações em curso, que apuram possíveis irregularidades no INSS. Faço questão de destacar que todas as apurações foram apoiadas, desde o início, por todas as áreas da Previdência, por mim e pelos órgãos de controle do governo Lula", disse Lupi em comunicado na rede social X. A saída de Lupi já era dada como certa governo e o presidente Lula negociava com o PDT a sucessão na pasta. O novo ministro será o atual secretário-executivo da Previdência Social, Wolney Queiroz, ex-deputado por Pernambuco filiado ao PDT. (Com G1)
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Sem passar por Carlos Lupi, novo presidente do INSS responderá diretamente ao Planalto
Gilberto Waller Júnior, corregedor da Procuradoria-Geral Federal, órgão da Advocacia-Geral da União (AGU), é o novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ele substitui Alessandro Stefanutto, indicado pelo ministro Carlos Lupi (Previdência) que foi demitido após a Operação Sem Desconto da Polícia Federal revelar um esquema bilionário de fraudes no órgão entre 2019 e 2024, que descontou indevidamente contribuições de aposentados e pensionistas a entidades e organizações sociais. Indicado pelo ministro-chefe da AGU Jorge Messias ao Planalto, sem passar por Carlos Lupi, Waller assume para apurar desvios de R$ 6,3 bilhões do dinheiro de aposentados, e responderá diretamente ao presidente Lula e a ao próprio Messias. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais com pós-graduação em Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro, Waller ingressou no Poder Público como procurador do INSS em 1998, tendo ocupado os cargos de corregedor-geral do INSS de 2001 a 2004 e subprocurador-geral do INSS de 2007 a 2008.
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