A bancada do PDT na Câmara, formada por 17 deputados federais, decidiu ontem (06) deixar a base aliada do governo Lula, quatro dias depois do presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, deixar o Ministério da Previdência em meio ao escândalo de descontos indevidos nas aposentadorias de beneficiários do INSS. Embora o ex-deputado Wolney Queiroz que assumiu o ministério seja filiado ao PDT, o partido considera uma indicação pessoal de Lula. Para a bancada, a saída de Lupi representou "a gota d’água" para uma relação já desgastada com o governo que vinha deixando o partido no fim da fila de distribuição de emendas, pedidos de cargos e priorização de projetos de lei sugeridos pelos parlamentares. Segundo o líder do PDT, deputado Mario Heringer (MG), apesar de deixar a base aliada, o partido não atuará como oposição, mas com "independência" em relação ao Palácio do Planalto. Heringer explicou que a decisão não significa um rompimento total, ainda estarão abertos o diálogo. (Com O Globo)
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