Ao discursar em manifestação contra Jair Bolsonaro neste domingo na Avenida Paulista, em São Paulo, Luiz Henrique Mandetta contou que, quando era ministro da Saúde e a pandemia de covid chegou ao Brasil, alertou o presidente de que a situação era grave, mas a resposta foi de que o que importava era a economia. "Quando chegou a doença, eu levei [a situação] ao presidente e disse: A situação é grave. Essa doença é contagiosa. Ele olha e diz: Bolsonaro respondeu: 'Mas só vai morrer quem tem que morrer'. Ele olha e diz: 'Essa doença não pode parar a economia'." Mandetta também citou citar uma série de episódios em que, segundo ele, o presidente "mentiu" e tentou fazer também com que ele mentisse defendendo remédios ineficazes contra a doença. Veja o vídeo.
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Protestos 'Nem Bolsonaro, nem Lula' são esvaziados com divisão da oposição
Além de João Doria (PSDB-SP), anfitrião, a manifestação contra Jair Bolsonaro neste domingo em São Paulo, primeira depois do 7 de setembro, reuniu outros "presidenciáveis" na Avenida Paulista como os sul-mato-grossense Luiz Henrique Mandetta (DEM), ex-ministro da Saúde, e a senadora Simone Tebet (MDB), além de Ciro Gomes (PDT). Porém, como em outras cidades, o público ficou aquém do esperado, o que a imprensa nacional atribui à divisão da oposição já que os protestos convocados pelos movimentos Vem Pra Rua, MBL e Livres, que defendem uma terceira via nas eleições presidenciais do ano que vem, tinham o mote "Nem Bolsonaro, nem Lula". Isso afastou o PT, sindicatos e outros partidos que apoiam Lula.
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