Divulgação/MPMS
A ação ocorre por meio da 30ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público da Capital com o apoio da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MP-MS), cumpre, nesta quinta-feira (15), 11 mandados de busca e apreensão em gráficas, agências de publicidade e residências de Campo Grande. A operação, batizada de “Aprendiz”, tem o objetivo apurar a aquisição superfaturada de cartilhas educativas pela Secretaria de Estado da Casa Civil (Segov), entre 2015 e 2016.
A ação ocorre por meio da 30ª Promotoria de Justiça, com apoio da Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU). Participam da operação 47 policiais federais, seis auditores da CGU e dois Promotores de Justiça.
De acordo com investigações, o prejuízo causado aos cofres públicos das ações ilícitas é avaliado em R$ 1.600.577. A análise dos documentos pela CGU revela que em apenas uma das cartilhas adquiridas, houve um sobrepreço de 992%.
Segundo o Ministério Público, a operação deflagrada hoje é um desdobramento da Operação Toque de Midas II, realizada pela PF e CGU em maio de 2017. Na época, foram apreendidos documentos que revelam burla e exigência de licitação, além de superfaturamento e sobrepreço na aquisição de material educativo pelo Governo do Estado.