A chama olímpica percorreu ruas e pontos turísticos de Hong Kong nesta sexta-feira em clima de tranqüilidade. O revezamento ocorreu dentro do tempo previsto e não foi perturbado pelos manifestantes. Os únicos distúrbios aconteceram entre ativistas a favor dos direitos humanos e da liberdade no Tibete e simpatizantes da política chinesa.
Apesar das tentativas de chamar a atenção, os manifestantes não conseguiram causar problemas, já que estavam em número muito menor em relação aos espectadores chineses que foram assistir ao revezamento e apoiar a passagem da tocha.
A estudante universitária Christina Chan, que estava com uma bandeira do Tibete, foi derrubada por vários simpatizantes pró-Pequim, e as autoridades locais tiveram que escoltá-la para preservar a integridade física da mulher, segundo uma emissora de Hong Kong. Várias pessoas foram levadas à delegacia após a passagem da chama. No entanto, ninguém foi preso.
Pesquisas publicadas em diferentes publicações de Hong Kong afirmaram que uma grande maioria da população local se mostrava contrária a qualquer manifestação durante o percurso da chama. Para evitar confusões, o governo fez apelos para que os protestos fossem "pacíficos e racionais". Além disso, a tocha olímpica foi conduzida durante todo o trajeto a uma distância de vários metros do público, e vigiada por 3.000 agentes de segurança.
Agora, o símbolo dos Jogos de 2008 viajará para Macau. A ex-colônia portuguesa acompanhará o revezamento neste sábado. Hong Kong, no entanto, não deu adeus às Olimpíadas: a ex-colônia britânica receberá as provas de hipismo durante a competição.
Campo Grande Sábado, 25 de Maio de 2024
