Reprodução de vídeo
Eduardo Bolsonaro em vídeo de palestra gravado há quatro meses que virou a 'nova munição' contra o pai candidato
A semana final da campanha presidencial foi aberta neste domingo com a repercussão de um vídeo gravado há quatro meses, em o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) diz que "basta um cabo e um soldado" para fechar o Supremo, questionado em palestra sobre a hipótese de "o STF" impugnar a candidatura de seu pai. A peça virou nova munição contra Jair Bolsonaro (PSL) e foi usada por Fernando Haddad (PT), que classificou a família do adversário como "grupo de milicianos" e "gente de quinta categoria".
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, instada a falar sobre o assunto pela imprensa ontem, disse que a fala de Eduardo foi "desautorizada" pelo pai, e afirmou: "Embora não sendo presidente do STF, e sim do TSE, no Brasil as instituições estão funcionando normalmente. Juiz algum no Brasil se deixa abalar por qualquer manifestação que possa ser compreendida como inadequada". Procurada, a assessoria do Supremo disse que o presidente da Corte, Dias Toffoli, não iria se pronunciar sobre o assunto.
Após a repercussão negativa no campo dos jornais, Eduardo disse nas redes sociais que nunca defendeu o fechamento do STF, que respondeu "a uma hipótese esdrúxula" de a candidatura do pai ser impugnada sem qualquer fundamento, o que "demonstraria uma situação fora da normalidade democrática", e se desculpou: "Se fui infeliz e atingi alguem, tranquilamente peço desculpas e digo que não era minha intenção".
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A Justiça Eleitoral “não tem partido”, afirma a presidente do TSE Rosa Weber
José Cruz/Agência Brasil
Rosa Weber: 'As regras do jogo devem ser respeitadas por todos. A Justiça Eleitoral não é e não tem partido'
A Justiça Eleitoral "não tem partido", não combate "boatos com boatos", mas vai combater de forma constitucional qualquer tentativa de desacreditar ou deslegitimar o processo eleitoral brasileiro, declarou a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, à imprensa neste domingo. Em claro recado a quem porventura queira rejeitar a vontade dos eleitores e cogite ganhar a disputa no campo judicial, a ministra destacou que as ações judicais devem observar as regras do processo legal e que devem ter respostas fundamentas na Constituição. "As regras do jogo devem ser respeitadas por todos. A Justiça Eleitoral não é e não tem partido, não é espectadora de eventos que envolvem as eleições, nem é parte interessada no mérito do desfecho”, afirmou. Rosa Weber reafirmou ainda que o processo eleitoral é confiável e nunca registrou nenhuma irregularidade desde que foi implantado.
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