Apesar do autodenominado comitê olímpico tibetano, não reconhecido por nenhuma entidade esportiva internacional, ter afirmado não última terça que não quer que a tocha passe pelo Tibete, o Comitê Organizador dos Jogos de Pequim afirmou nesta quarta que a região continua na rota.
Nem mesmo a ameaça de protesto de ativistas tibetanos parece impedir a passagem da tocha pela capital do Tibete, Lhasa.
- Acreditamos firmemente que o governo será capaz de garantir a estabilidade em Lhasa – disse Jiang Xiaoyu, vice-presidente do Comitê Organizador dos Jogos de Pequim.
Xiaoyu disse ainda que a passagem pelo Tibete é o destaque da rota da tocha olímpica.
- É uma grande proeza na história olímpica.
No entanto, esta iniciativa é vista pelo suposto comitê tibetano como "uma tentativa de o Governo chinês usar os Jogos para destacar suas reivindicações sobre o Tibete e, diante dos atuais protestos, só pode ser considerada uma provocação - segundo um comunicado proveniente de Lausanne (Suíça).
A tocha será acesa nas ruínas gregas de Olímpia na próxima segunda-feira e está previsto que chegue ao território tibetano no dia 19 de junho.