Após ser transferido de Ponta Porã para Campo Grande no fim da manhã desta quarta-feira (1º), o jovem Dhionatan Celestrino, de 21 anos conhecido como Maníaco da Cruz, está custodiado na cela da 7ª delegacia de polícia da capital. Segundo disse ao Capital News nesta quinta o delegado Natanael Balduíno, a estadia do jovem na delegacia será por pouco tempo.
Dhionatan foi retirado da 2ª delegacia de polícia de Ponta Porã na manhã de ontem e escoltado até Campo Grande. Um tiro supostamente acidental chegou a ser disparado na cela onde o jovem estava, mas a polícia afirma que a transferência dele não teve ligação com o disparo.
“Esse foi um fato isolado. O tiro acabou sendo disparado por um policial por acidente e não atingu ninguém”, afirma o delegado.
Dhionatan chegou à 7ª delegacia no fim da manhã de ontem e está em uma cela isolada. Segundo Natanael, o destino do jovem já pode estar definido.
“A Delegacia Geral e o Judiciário estão trabalhando em conjunto para definir o futuro dele. Ele está em segurança e pode ser que o destino possa até já estar definido. Podemos afirmar que ele vai ficar por pouco tempo aqui”, disse o delegado.
Prisão e futuro
A prisão de Dhionatan ocorreu no último sábado (26) pela Polícia Nacional do Paraguai. O jovem estava trabalhando em um lava jato e foi entregue à polícia brasileira no fim da tarde do dia 29 de abril.
Dhionatan foi ouvido na sede da Polícia Federal de Ponta Porã e encaminhado para uma cela da 2.ª delegacia de polícia da cidade onde permaneceu até ontem.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a pasta está fazendo encaminhamentos para encontrar uma solução para o futuro do jovem.
A Justiça determinou que o jovem deve ser internado em uma clinica médica, mas segundo a Sejusp, Mato Grosso do Sul não possui nenhuma unidade que cumpra o estabelecido pela Justiça.
A Secretaria de Saúde do Estado também trabalha em conjunto com a Sejusp para definir o futuro de Dhionatan.
O Maníaco da Cruz deixou de ser adolescente há 5 anos, mas mesmo assim continuou internado em uma Unei por não ser apto para conviver em sociedade, segundo laudos apresentados na época e por não existirem clínicas que aceitassem receber o jovem.
O caso