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Política Quarta-feira, 18 de Novembro de 2009, 16:51 - A | A

Quarta-feira, 18 de Novembro de 2009, 16h:51 - A | A

Governadores criticam união PMDB-PT

Marcelo Eduardo - Redação Capital News

A aliança nacional entre PT e PMDB em torno da candidatura à Presidência da República da ministra-chefe da Casa Civil Dilma Roussef (PT) foi criticada pelos governadores dos Estados que compõem o Codesul (Conselho de Desenvolvimento do Sul), durante reunião do grupo na manhã desta quarta-feira, 18 de novembro, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, no parque dos Poderes, na Capital.

O provável ajuntamento entre as legendas em seus Estados também foi alvo de reclamações dos peemedebistas Roberto Requião (PR), Luiz Henrique da Silveira (SC). Já, a tucana Yeda Crusius (RS) desconversou sobre as questões.

Executivas nacionais dos dois partidos já apontaram o interesse em saírem juntos pela sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva com sua candidata Dilma encabeçando a chapa que teria o deputado federal Michel Temer, presidente da Câmara e do PMDB nacional.

Temer, inclusive, teria promovido jantares para os correligionários, Lula e Dilma, para dar ciência da união entre eles.

Só que eles não combinaram nada nos Estados onde, historicamente, existem divergências entre as siglas e, mais que isso, conflito. Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (os membros do Codesul), são alguns destes locais. Pará, Pernambuco e Bahia são outros em que isso também ocorre.

Puccinelli, pela primeira vez, teria acenado em uma possível candidatura própria do PMDB à Presidência: “Se tiver [candidato] meu voto é dele.”

Requião há bastante tempo teria decidido por desistir de uma aliança com Dilma, após conversas com o tucano pré-presidenciável José Serra por intermédio de Orestes Quércia.

Indagado se é a favor à união, foi irônico: “Não sou é a favor dos deputados se reunirem num jantar [refere-se ao oferecido por Temer] em Brasília e decidir o que a gente vai fazer. Acho que, depois de um jantar, o máximo que se pode escolher é a sobremesa.”

“O que eu acho, é que todo o debate deveria ter sido feito consultando os governadores”, disse Luiz Silveira.

Já Yeda Cursius diz que só vai falar sobre eleições no ano que vem. “Essa antecipação do quadro eleitoral não faz bem.”

Deputados estaduais e federais também estavam presentes, além do governador da Província de Salta, na Argentina, Juan Manuel Urtubey.

Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)

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